MINHA MÃE, UMA PESSOA MUITO ESPECIAL
ALBERTO ROSTAND LANVERLY
Membro das Academias Maceioense e Alagoana de Letras e do IHGAL
A experiência nos mostra que só damos conta dos sonhos, após acordar. Contudo existem pessoas que por si só, para nós se apresenta como uma permanente quimera, junto a qual nunca cansamos de ao lado estar. São personagens que tal qual estrelas, iluminam as noites que nos cercam, quase sempre ofertando um pouco de si, da sua bondade, do seu sorriso e até da sua inteligência.
São criaturas especiais, que inspiradas nas flores, de forma discreta embelezam o nosso caminho, fazendo, desabrochar a alegria de começar sorrir mais cedo, a pensar em coisas boas, a imaginar que o mundo mudará de acordo com a diversidade de nossas decisões, a entender que os fatos mais importantes são aqueles que nem sempre podemos enxergar, a aceitar que não se deve esperar para ser feliz, pois apesar de tudo, ninguém consegue fugir dos seus problemas, a acreditar mais do que nunca, que viver vale a pena.
Tenho convivido com inúmeras pessoas importantes, não pelos postos que ocupam, mas por saberem tornar a vida dos semelhantes mais bela... Existem porém, aquelas que conseguem também ser especiais por possuírem atributos não somente para uso próprio, mas suficientes para doar aos outros, e ajuda-los com as mudanças que a existência impõe e que habitualmente surgem em seus caminhos.
Minha mãe Marlene, é uma destas mulheres, que consegue ser estrela e rosa ao mesmo tempo, mas como a primeira apaga quando surge o dia, e a segunda murcha com o passar das horas, eu diria que ela se trata de um ente amado e doce como o mel de uma flor, que desabrochou numa estrela e que para mim se apresenta como um permanente e lindo sonho, cada vez mais real.
Hoje, Marlene minha mãe completa oitenta anos de vida. O dia é dela, contudo o presente é meu, pelo fato de desde cedo, ter com ela convivido e aprendido a ser grato, reconhecido, altruísta, as vezes ser rima mas também ser verso, a entender que quando estou ao seu lado, sinto-me nascido a cada instante, para enfrentar os desafios do mundo.
Foi devido ao seu incentivo que ainda pequeno, me senti forte o suficiente para declamar uma longa poesia para ampla plateia que lotava o auditório do colégio Marista. Assim também foi, quando mudei-me para outros países do mundo, em uma época em que os telefones eram escassos e os rádio amadores viabilizavam a conexão entre os distantes. Tudo se repetiu quando optei pela engenharia, pelos estudos mais aprofundados das pós graduações, pelo carinho e respeito à minha amada Ana, pelo inconteste apoio, em todas as etapas de minha caminhada.
Ouso dizer que Marlene minha mãe, é daqueles seres únicos, que nunca abriu mão de fazer o bem aos seus semelhantes, em todos os locais por onde passou. Fossem nas atividades profissionais ou familiares, sempre a vislumbrei como um anjo da guarda de muitos, mas principalmente de mim próprio. Por tudo isto sou apaixonado por ela... Minha mãe, é flor, é estrela, é sonho... Mas primordialmente é amor, pois tudo o mais acaba, mas o sentimento nobre, para sempre prevalecerá. Dizem que eu me pareço com ela, contudo a cada dia mais me conscientizo que ela é muito, mas muito melhor que eu. Sou feliz, por estar ao seu lado.
São criaturas especiais, que inspiradas nas flores, de forma discreta embelezam o nosso caminho, fazendo, desabrochar a alegria de começar sorrir mais cedo, a pensar em coisas boas, a imaginar que o mundo mudará de acordo com a diversidade de nossas decisões, a entender que os fatos mais importantes são aqueles que nem sempre podemos enxergar, a aceitar que não se deve esperar para ser feliz, pois apesar de tudo, ninguém consegue fugir dos seus problemas, a acreditar mais do que nunca, que viver vale a pena.
Tenho convivido com inúmeras pessoas importantes, não pelos postos que ocupam, mas por saberem tornar a vida dos semelhantes mais bela... Existem porém, aquelas que conseguem também ser especiais por possuírem atributos não somente para uso próprio, mas suficientes para doar aos outros, e ajuda-los com as mudanças que a existência impõe e que habitualmente surgem em seus caminhos.
Minha mãe Marlene, é uma destas mulheres, que consegue ser estrela e rosa ao mesmo tempo, mas como a primeira apaga quando surge o dia, e a segunda murcha com o passar das horas, eu diria que ela se trata de um ente amado e doce como o mel de uma flor, que desabrochou numa estrela e que para mim se apresenta como um permanente e lindo sonho, cada vez mais real.
Hoje, Marlene minha mãe completa oitenta anos de vida. O dia é dela, contudo o presente é meu, pelo fato de desde cedo, ter com ela convivido e aprendido a ser grato, reconhecido, altruísta, as vezes ser rima mas também ser verso, a entender que quando estou ao seu lado, sinto-me nascido a cada instante, para enfrentar os desafios do mundo.
Foi devido ao seu incentivo que ainda pequeno, me senti forte o suficiente para declamar uma longa poesia para ampla plateia que lotava o auditório do colégio Marista. Assim também foi, quando mudei-me para outros países do mundo, em uma época em que os telefones eram escassos e os rádio amadores viabilizavam a conexão entre os distantes. Tudo se repetiu quando optei pela engenharia, pelos estudos mais aprofundados das pós graduações, pelo carinho e respeito à minha amada Ana, pelo inconteste apoio, em todas as etapas de minha caminhada.
Ouso dizer que Marlene minha mãe, é daqueles seres únicos, que nunca abriu mão de fazer o bem aos seus semelhantes, em todos os locais por onde passou. Fossem nas atividades profissionais ou familiares, sempre a vislumbrei como um anjo da guarda de muitos, mas principalmente de mim próprio. Por tudo isto sou apaixonado por ela... Minha mãe, é flor, é estrela, é sonho... Mas primordialmente é amor, pois tudo o mais acaba, mas o sentimento nobre, para sempre prevalecerá. Dizem que eu me pareço com ela, contudo a cada dia mais me conscientizo que ela é muito, mas muito melhor que eu. Sou feliz, por estar ao seu lado.
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