sábado, 15 de agosto de 2015

Pôquer conquista adeptos em Maceió - GAZETAWEB


Se você já ouviu falar de “all-in”, “full-house” ou “bad-beat”, provavelmente já teve o prazer de jogar um dos esportes que mais crescem no planeta. Com inúmeros praticantes em todo o mundo, o pôquer tem como adeptos algumas 'estrelas', como o ex-jogador de futebol Ronaldo, os tenistas Gustavo Kuerten e Rafael Nadal, e o nadador Michael Phelps. Em Maceió, a procura pelo esporte que vai muito além da sorte ou azar no jogo também tem chamado a atenção.

E a modalidade, ao contrário do que muitos podem pensar, reúne toda uma lógica no controle das cartas, além da necessidade de se manter o equilíbrio emocional e corporal, já que os adeptos devem fazer a leitura correta das suas possibilidades e das chances dos adversários. Tanto que o pôquer, inclusive, tornou-se objeto de estudo. A Unicamp, por exemplo, adotou o pôquer como disciplina eletiva da Faculdade de Ciências Aplicadas.

O esporte tem diversas formas de jogo, como o Omaha, o Seven Cards e o Texas Holde'm, que é a modalidade mais praticada atualmente. 

A modalidade não tem uma origem oficial. Porém, muitos afirmam acreditar que o Texas Holde'm surgiu de um grupo de jogadores do estado do Texas, nos Estados Unidos, que introduziu as regras num cassino em Las Vegas.

Em Maceió, existem dois clubes oficiais de pôquer. O Maceió Holdem Club, que, em novembro, entra no sexto ano de funcionamento, promovendo, na Jatiúca, diversos torneios semanalmente. Fernando Mella, que é presidente do clube, diz que o empreendimento surgiu da ideia inicial de reunir os jogadores de “home game”, grupos de praticantes que jogam pôquer em casa. 

Contudo, a diretora desportiva do clube, Cecília Lima, lembra o preconceito que os próprios jogadores tinham em admitir que praticavam o esporte. “No início, era um pouco complicado porque os próprios frequentadores não se sentiam à vontade em dizer que jogavam. Pouco a pouco, isso foi mudando, já que as famílias começaram a frequentar o clube, conhecendo melhor o esporte. Se, antigamente, tínhamos cerca de 70% de rejeição entre os próprios jogadores, hoje, acredito que este índice deve beirar apenas os 10%”, avaliou Cecília.




Outro clube de pôquer que se instalou na cidade é o Middo Poker Club, tendo iniciado suas atividades na última semana. Ele não tem um dono, pois, funciona como uma associação de jogadores batizada de Associação Middo Pôquer Club de Texas Holdem - AMPCTH. O presidente é Charles Willames Ramos Alves, que conversou com a reportagem da Gazetaweb , revelando que a ideia do clube surgiu da união de vários amigos adeptos do esporte que também se reuniam em casa. “Para muitos, o pôquer não é apenas um jogo. As pessoas se encontram também para conversar, distrair-se. Aqui no clube, nós temos uma mesa apenas para amigos, que se juntam para estudar o esporte e se associam para aproveitar as vantagens do nosso clube”, contou Charles

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