Manifestantes protestam na manhã deste domingo (16), em Salvador, contra o governo federal. A Polícia Militar informou que o protesto teve cerca de 5 mil pessoas. A organização do evento não chegou a um consenso sobre o número de pessoas - alguns informaram 6 mil e outros 15 mil.
O grupo se concentrou no Porto da Barra e, por volta das 9h45, iniciou caminhada de cerca de 700 metros em direção ao Farol da Barra, ponto turístico conhecido da capital, depois de cantar o Hino Nacional.
A maioria dos manifestantes vestia as cores verde e amarelo e parte erguia a bandeira nacional. Faixas e cartazes pedindo a saída da presidente Dilma, contra o Partido dos Trabalhadores (PT) e contra a corrupção são vistos. Cerca de 300 policiais fazem a segurança do evento.
César Leite, membro da Ordem dos Médicos do Brasil, era um dos presentes. "Fazemos parte da Ordem, mas o nosso foco hoje é fora PT. É a manifestação fora PT. Não suportamos mais essa situação. Hoje é um dia histórico. Nos sentimos veradeiramente brasileiro. Nós estamos fazendo política hoje".
A professora Sandra Borges afirmou que participa da manifestação desde 2013. "Acorda, Brasil. Não podemos deixar que o comunismo tome conta do nosso país. Vem para rua!", falou sobre a motivação do protesto".
O estudante de 12 anos, Antônio Vitor, está no local acompanhado da mãe, a psicanalista Ana Aparecida. "Eu quero que o Brasil melhore e que não haja mais corrupção. Essa é a minha mensagem para os brasileiros", declarou o garoto, que participa do ato pela primeira vez.
Perto do Farol da Barra, uma moradora estampou na janela faixa com a frase: "Vão estudar história antes de fazer manifestação". A situação gerou uma pesquena discussão quando o trio da organização do evento passou por lá, por volta das 11h. Com mega-fone, a porta-voz pediu para a moradora descer e, em seguida, repetiu algumas vezes: "O PT roubou".
A dentista Joana D´Arc de Melo, membro do Movimento das Força Armadas (FOFFFAA), defendeu a intervenção militar.
“Só tem jeito a intervenção militar. Estamos na ditadura do proletariado. Só não enxerga quem não quer ver. O estado esta aparelhado. Precisamos mudar”. Por volta das 11h, os manifestantes chegaram ao Farol da Barra, onde ficaram até por volta das 12h30. Inicialmente, a organização havia informado que o protesto duraria até as 13h.
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