Após sua história repercurtir na imprensa e na internet, o brasileiro Eduardo Marciano, afirmou no início da manhã desta terça-feira (18/08) que recebeu o pagamento de cerca de US$ 100 mil do governo brasileiro por serviços prestados por sua empresa durante aviagem da presidente Dilma Rousseff aos Estados Unidos no final de junho. Em entrevista por telefone, Marciano afirmou que foi ontem no final da tarde (horário local) até o Consulado brasileiro em São Francisco, na Califórnia, receber o cheque no valor de US$ 99,885 mil. "Queria evitar entrar na justiça contra o governo brasileiro. Acabei compartilhando a história, mas esse serviço de cobrar o Itamaraty não cabe à minha companhia fazer", disse.
A saga de Marciano para receber o pagamento durou mais de dois meses. Nesse meio tempo, ele afirma ter ligado diversas vezes para o Itamaraty e ido ao Consulado Brasileiro regularmente. "Até os motoristas da minha empresa foram lá cobrar a dívida", afirmou. Aliviado, Marciano disse que nunca imaginou que teria "tanta dor de cabeça e estresse para receber".
"Acho que se não fosse toda essa repercussão, eu não teria recebido ainda. Imagina ter que entrar na Justiça americana para receber uma dívida que prestei ao governo do meu próprio país", afirmou. Ele disse que, antes de publicar a mensagem contando sua história no Facebook na última quinta-feira (13), consultou advogados para saber se poderia legalmente agir daquela forma.
"Acho que se não fosse toda essa repercussão, eu não teria recebido ainda. Imagina ter que entrar na Justiça americana para receber uma dívida que prestei ao governo do meu próprio país", afirmou. Ele disse que, antes de publicar a mensagem contando sua história no Facebook na última quinta-feira (13), consultou advogados para saber se poderia legalmente agir daquela forma.
Apesar da dor de cabeça e da dificuldade em receber pelo serviço prestado, Marciano afirmou que não descarta voltar a trabalhar com o governo brasileiro. "No meu ramo a gente não escolhe clientes: presidente, artista ou cidadão comum. O negócio é trabalhar e receber", diz.
Entenda o caso
Eduardo Marciano é dono da NS Highfly Limousine, uma empresa de aluguel de limusines que atua em São Francisco (EUA) e chamou a atenção por reivindicar uma dívida de US$ 100 mil (R$ 348 mil) do governo brasileiro. Marciano acusou o governo de ter dado um calote em sua empresa durante a viagem de Dilma Rousseff aos Estados Unidos no final de junho.
Na ocasião, quase trinta pessoas da NS Highfly Limousine - entre motoristas, telefonistas e secretária - realizaram o serviço de transporte da comitiva brasileira. O Itamaraty reconheceu a dívida e informou na segunda-feira (17/08) que o "pagamento iria cair na conta de Marciano nas próximas horas". O atraso teria ocorrido devido a cortes orçamentários.
Segundo Marciano, 25 veículos, 2 ônibus, 1 caminhão baú e 1 Sprinter van foram utilizados para transportar os "ministros e outras autoridades da Presidência, a filha da presidente, chefes da secretaria, policiais federais, oficiais do Exército Brasileiro e da Marinha do Brasil, seguranças da escolta da presidente, embaixador, conselheiros e secretários do Itamaraty. Após o serviço ser realizado, nada de pagamento.
A história do caso -- e de sua saga para receber o pagamento -- foi publicada no Facebook de Marciano na última quinta-feira (13/08) e contou com mais de 15 mil compartilhamentos. "O problema todo é que foi feito o serviço, mas o Consulado do Brasil não tem dinheiro para pagar. O serviço chega a quase US$ 100 mil. Já se passaram quase 2 meses e não me pagaram nada, nenhum centavo", escreveu no post nesse dia. Marciano foi ao Consulado do Brasil em São Francisco, na Califórnia, onde foi informado que não havia dinheiro para pagar o serviço "pois nossa presidente está viajando e gastando mais do que tem nos cofres do governo".
A história do caso -- e de sua saga para receber o pagamento -- foi publicada no Facebook de Marciano na última quinta-feira (13/08) e contou com mais de 15 mil compartilhamentos. "O problema todo é que foi feito o serviço, mas o Consulado do Brasil não tem dinheiro para pagar. O serviço chega a quase US$ 100 mil. Já se passaram quase 2 meses e não me pagaram nada, nenhum centavo", escreveu no post nesse dia. Marciano foi ao Consulado do Brasil em São Francisco, na Califórnia, onde foi informado que não havia dinheiro para pagar o serviço "pois nossa presidente está viajando e gastando mais do que tem nos cofres do governo".
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