segunda-feira, 13 de julho de 2015

Alunas confirmam assédio de professor dentro de escola em MT


Segundo o delegado Eduardo Botelho, o suspeito permanece preso e será ouvido na semana que vem

Bruno Cidade/MidiaNews
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Delegado Eduardo Botelho (detalhe) afirma que mais jovens devem ser ouvidas ao londo do inquérito, que tem prazo de 30 dias
JAD LARANJEIRA
DA REDAÇÃO
Mais quatro estudantes confirmaram à Polícia Civil terem sido assediadas pelo professor de história A.K.M., de 29 anos, dentro do Instituto Federal de Educação, Ciências e Tecnologia de Mato Grosso (IFMT), em Cuiabá.

Elas prestaram depoimento ao delegado Eduardo Botelho, da Delegacia Especializada de Defesa dos Direitos da Criança e do Adolescente (Deddica), que conduz o inquérito.

Ao MidiaNews, Botelho disse que, apesar das quatro serem suspeitas de também terem praticado sexo com o acusado em troca de notas mais altas na disciplina, elas negaram o fato. De acordo com as jovens, apenas o assédio ocorreu.

Até o momento, duas adolescentes confirmaram que fizeram sexo com o professor por causa de nota.
"Uma das adolescentes confirma que fez sexo para que suas notas aumentassem, mas a outra diz que não fez sexo por esse motivo, mas por interesse mútuo"

“Uma das adolescentes confirma que fez sexo para que suas notas aumentassem, mas a outra diz que não fez sexo por esse motivo, mas por interesse mútuo”, disse o delegado.

No entanto, para Botelho, uma das menores estaria mentindo para beneficiar o acusado.

“Desconfiamos que ela esteja tentando proteger o professor , já que suas notas também aumentaram após o ato sexual", afirmou.

O suspeito será ouvido formalmente na semana que vem. No entanto, ao ser preso no último dia 30, o professor foi ouvido informalmente e confessou que manteve relações sexuais com uma aluna adolescente e também trocou beijos com outra aluna menor de idade.

Na versão do suspeito, porém, os episódios teriam ocorrido em razão de interesse mútuo e não em troca de notas altas.

Preso há 10 dias no Centro de Ressocialização de Cuiabá (CRC) - onde deve permanecer por, no mínimo, 30 dias - o professor poderá ser indiciado por crime de exploração sexual de adolescente em continuidade delitiva. 

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