segunda-feira, 15 de junho de 2015

UM TEXTO DE RONALD MENDONÇA

A entrevista de Dilma Roussef ao Jô Soares pode ser comparada a alguns lances de um jogo de futebol. O Jô botava d. Dilma na porta da trave sem o goleiro. Ela tocava e corria para o abraço. Seguiu um roteiro. Primeiro apresenta uma prisioneira obcecada por livros. Então temos a foto da presidente: prisioneira intelectual que lia nada menos que a Bíblia. Vejam a sensibilidade da moça, desenhava bolos para um garotão louro de olhos azuis. Eu fiquei me perguntando... O que fez a adolescente Dilma para ser presa? Com essa obsessão, seria uma "rata de biblioteca"? Estudiosa desse jeito, devia ler Os Miseráveis no original. Lia a Dama das Camélias? Iracema? O Navio Negreiro de Castro Alves? Bilac? Embevecia-se com os versos do mineiro Drummond? Tudo indica que não. Sua fama é de dureza quando assaltava um banco: "Abre logo esta porra desse cofre se não eu estouro seus miolos, seu filho da puta..." A adolescente Dilma era democrata? Que regime ela sonhava instalar no país depois de fuzilar os militares? Esse regime que ela e os amigos sonhavam era de liberdade? Haveria liberdade de imprensa? As pessoas poderiam protestar? Haveria mais de um partido além do PC? Comunista de arma na mão, aterrorizando, assaltando residencias... e ainda vem com esse discurso de democracia!!!!!!!!?????? Oh! minha amiga, abre o jogo, as pessoas estão preparadas para lhe ouvir...
Ironias à parte, Jô Soares, Dilma Roussef e os marqueteiros Santana e outros talvez acreditem que todas as pessoas que viveram naquele período ou morreram ou estão com doença de Alzheimer.

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