domingo, 31 de maio de 2015

UM TEXTO DE GENEILDES CARVALHO

Dr. Walter Lima está no céu!
Por: » GENEILDES CARVALHO – procuradora aposentada do TCE de Alagoas e Membro da AAI
Continuamos tristes com o desaparecimento do grande amigo Dr. Walter de Moura Lima, médico cirurgião pediátrico, que marcou época em Alagoas, mestre de muitas gerações, excelente ser humano, a quem aprendemos a querer bem, como se da família fosse. Nossa sólida amizade vinha caminhando há muitas décadas. Fazendo a viagem sem retorno, deixou uma lacuna imensurável na família, na sociedade alagoana, principalmente na Medicina da terra dos marechais, que fica mais pobre com a subida dele para o Altar de Deus.

Nesse momento de tanta dor e saudade, só nos resta rogar a Jesus Nazareno receber esse homem de bem, com as regalias que merece, concedendo a ele um lugar de luz e paz, reservado às pessoas de alma pura e caridosa. Era um indivíduo raro, de coração generoso, fazia da carreira que abraçou verdadeiro sacerdócio, cuidando de miríades de crianças, sem nunca faltar a uma criatura de tenra idade, menos favorecida pela sorte, que dele precisasse. Era querido, respeitado e admirado por uma legião de amigos, que viam nele um médico competente e decente. Por isso, todos continuam a lamentar seu passamento!

Desse modo, só nos resta juntar-nos aos seus familiares, que perderam um chefe de família valioso, apaixonado por todos eles, à sua dedicada e querida esposa, doutora Gilberta Martins Lima, a Betinha, sua única e amada irmã, a Vânia, seus queridíssimos filhos, Ana Paula, Danilo, Waltinho, Dudu, frutos do seu casamento com a inesquecível e querida Marta de Miranda Lima, que lhes deram genro, noras, netos, os quais representam a continuidade deles dois, que hoje se encontra, ao lado do Rei dos Reis, dormindo o sono eterno.

E agora, comungando dessa perda irreparável, derramamos lágrimas de saudades, de amor, agradecendo ao Redentor do mundo o privilégio de ter tido um amigo da estirpe do Dr. Walter Lima tantos anos entre nós. A ele, toda nossa gratidão pelo que fez por nossas filhas, Karyne e Larysse, nosso neto, Carlos Domingos, pacientes e que o tinham à conta de um tio. A esse homem devemos a própria vida, vez que foi ele que diagnosticou a peritonite da qual fui acometida, após parto da nossa segunda filha. Para isso, providenciou uma cirurgia de urgência com um colega talentoso, recém-chegado da França, doutor François Oliveira, evitando o óbito.

Acenando o adeus da despedida, só temos a dizer que perdemos um amigo nesse mundo terreno, ganhando o Céu mais um santo. À família enlutada, nosso abraço de conforto, que encontrem, na fé, esperança para prosseguirem na caminhada, convictos de que, um dia, todos se reencontrarão com ele na casa do Pai eterno.

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