Acompanhado dos pais, adolescente admite pichação de prédios históricos
Um adolescente de 14 anos acompanhado dos pais foi à Delegacia de Marechal Deodoro, na região metropolitana de Maceió, nesta terça-feira (7), e confessou ser o autor das pichações em prédios históricos tombados pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan).
O delegado responsável pelas investigações, Tiago Prado, diz que deve concluir o inquérito nesta semana.
O caso veio à tona no fim de semana, quando começaram os compartilhamentos na internet de moradores do município revoltados com o ato de vandalismo. Na segunda (6), a reportagem do G1 foi a Marechal e constatou que diversas construções estavam pichadas.
O delegado responsável pelas investigações, Tiago Prado, diz que deve concluir o inquérito nesta semana.
O caso veio à tona no fim de semana, quando começaram os compartilhamentos na internet de moradores do município revoltados com o ato de vandalismo. Na segunda (6), a reportagem do G1 foi a Marechal e constatou que diversas construções estavam pichadas.
De acordo com o delegado, por ser menor de idade, o adolecente será autuado por ato infracional de pichação, previsto na Lei que trata de crimes ambientais 9.605/98. “Se ele será apreendido ou não, vai depender do que o poder judiciário determinar”, esclarece.
Ainda segundo o delegado, em depoimento, os pais do adolescente disseram que não sabiam do caso. “Eles relataram que deram a tinta em spray ao filho, mas que era para ele fazer grafite apenas em casa”, ressaltou.
Ainda segundo o delegado, em depoimento, os pais do adolescente disseram que não sabiam do caso. “Eles relataram que deram a tinta em spray ao filho, mas que era para ele fazer grafite apenas em casa”, ressaltou.
Os moradores da região estão revoltados com a situação. Foram pichados o prédio da Filarmônica Santa Cecília, as igrejas Matriz e Boa Viagem, além de algumas residências. Um dos músicos da Filarmônica, que não quis se identificar, disse que essa é a segunda vez que o prédio é pichado.
“Devido a isso [a pichação] nós temos gastos com tinta para poder restaurar o local. Não é só uma questão financeira, mas quando uma pessoa faz isso, ela fere a imagem do órgão, que conta como 125 anos de história”, desabafou ontem em entrevista ao G1.
Procurado pela reportagem do G1, o chefe da divisão técnica do Iphan, Sandro Gama, afirma que o órgão levaria o caso à Polícia Federal. “Fomos informados no início da tarde [de segunda]. Uma fiscal foi enviada ao município para fotografar e registrar os locais. Vamos confeccionar um relatório que será enviado à PF, para os procedimentos cabíveis”, explica.
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