sexta-feira, 6 de fevereiro de 2015

UM TEXTO DE GABRIEL GARCIA - JBF

CINCO MOTIVOS PELOS QUAIS DILMA DEMOROU TANTO PARA DEMITIR GRAÇA FOSTER


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Estúpida teimosia
Quem circula no meio político sabe exatamente como a presidente Dilma Rousseff não aceita conselho. Com perfil centralizador, a ex-ministra de Minas e Energia acredita que conhece a área como poucos no Brasil.
Queda de braço com o mercado financeiro
O mercado financeiro vinha punindo a Petrobras por causa da insistência de Dilma em manter a moribunda Graça Foster no comando da estatal brasileira. A permanência de Graça fez as ações da empresa despencarem. Na sexta-feira, os papeis da Petrobras valiam pouco mais de R$ 8. Dilma, no entanto, não queria ceder à “pressão do mercado”.
Corrupção na Petrobras
Com a Petrobras atolada em corrupção, Dilma temia que a demissão de Graça Foster acelerasse o processo de instalação de uma nova Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI), conforme vem pedindo a oposição – apoiada por parcela de parlamentares da base do governo. Na Câmara, a oposição já conseguiu as 171 assinaturas necessárias.
A quem responsabilizar
O governo prefere responsabilizar o ex-presidente da Petrobras Sérgio Gabrielli, que ocupava o comando da estatal no governo Lula, pela roubalheira. Na formação ministerial, Dilma praticamente zerou a participação de indicados por Lula no governo. Sem Graça Foster no caminho, ela temia ter que ceder a indicação do novo presidente da Petrobras a Lula – sob o risco de acirrar a azedada relação entre os dois.
Estelionato eleitoral
Dilma Rousseff passou a campanha eleitoral inteira acusando o candidato Aécio Neves (PSDB) de querer delapidar a Petrobras. Mentiu, omitiu e segurou o balanço que apontava baixa contábil de R$ 88,6 bilhões nos ativos da companhia referentes às perdas com corrupção ligadas à operação Lava-Jato. Até que não deu mais para segurar Graça Foster.

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