A COMISSÃO DA VERDADE E A ATUALIDADE
Por: » MARCOS DAVI MELO – médico e membro da AAL.
A apresentação do relatório final da Comissão Nacional da Verdade configurou um momento histórico relevante.O registro da identificação de 377 militares,policiais e agentes públicos responsáveis por torturas; a revelação de centros onde eram cometidas as barbáries ; a listagem de 435 casos de mortes e desaparecimentos, entre outras, mostra a realidade sobre um período em que o Estado capturou para si o poder de vida ou morte de cada um dos brasileiros.
A CNV listou ainda uma série de providências,entre elas a recomendação que as Forças Armadas se responsabilizem , juridicamente inclusive,pelos crimes contra a vida cometidos pelos militares. Recomenda ainda que a Lei de Anistia seja revista pelo Supremo.O que virá daí é imprevisível, mas dificilmente os militares a acatarão e o STF anteriormente rejeitou uma ação da OAB pleiteando a revisão da Lei de Anistia.
Contudo, é um momento especial na vida nacional, que, necessariamente,deveria servir para uma reflexão entre todos aqueles de diversos matizes ideológicos , que de alguma forma flertam com o autoritarismo, seja aquela minoria de lunáticos que pedem a volta dos militares ao poder, seja a insana esquerda radical ,que insiste em calar a boca da imprensa independente, sempre alocando a ela e aos democratas a cunha de golpistas, somente por serem possuídos pela indignação e se manifestarem contra as vergonhosas chagas nacionais, como a corrupção.
Assim, para esses radicais, o procurador-geral da República, Dr. Rodrigo Janot, que em sua apresentação dos primeiros indiciados do petrolão, afirmou que essa roubalheira na Petrobras “tinha roubado o orgulho dos brasileiros”, seria um golpista e não um servidor público exemplar.
A CNV lega ao País um documento, que mostra à maioria da população brasileira, principalmente àquela que ainda não vivia naquela época de trevas, que o autoritarismo, seja de direita ou esquerda, e seja qual for a justificativa para utilizá-lo, é historicamente, sem exceções, um instrumento voraz e insaciável de crimes contra a humanidade.
Oscar Wilde escreveu “A memória é um diário que todos carregamos conosco”,esse relatório deveria enquadrar a todos, principalmente aqueles desmemoriados que insistem em desprezar os ensinamentos da História e rendem-se insanamente ao apelos de suas defasadas e anacrônicas ideologias.
A CNV listou ainda uma série de providências,entre elas a recomendação que as Forças Armadas se responsabilizem , juridicamente inclusive,pelos crimes contra a vida cometidos pelos militares. Recomenda ainda que a Lei de Anistia seja revista pelo Supremo.O que virá daí é imprevisível, mas dificilmente os militares a acatarão e o STF anteriormente rejeitou uma ação da OAB pleiteando a revisão da Lei de Anistia.
Contudo, é um momento especial na vida nacional, que, necessariamente,deveria servir para uma reflexão entre todos aqueles de diversos matizes ideológicos , que de alguma forma flertam com o autoritarismo, seja aquela minoria de lunáticos que pedem a volta dos militares ao poder, seja a insana esquerda radical ,que insiste em calar a boca da imprensa independente, sempre alocando a ela e aos democratas a cunha de golpistas, somente por serem possuídos pela indignação e se manifestarem contra as vergonhosas chagas nacionais, como a corrupção.
Assim, para esses radicais, o procurador-geral da República, Dr. Rodrigo Janot, que em sua apresentação dos primeiros indiciados do petrolão, afirmou que essa roubalheira na Petrobras “tinha roubado o orgulho dos brasileiros”, seria um golpista e não um servidor público exemplar.
A CNV lega ao País um documento, que mostra à maioria da população brasileira, principalmente àquela que ainda não vivia naquela época de trevas, que o autoritarismo, seja de direita ou esquerda, e seja qual for a justificativa para utilizá-lo, é historicamente, sem exceções, um instrumento voraz e insaciável de crimes contra a humanidade.
Oscar Wilde escreveu “A memória é um diário que todos carregamos conosco”,esse relatório deveria enquadrar a todos, principalmente aqueles desmemoriados que insistem em desprezar os ensinamentos da História e rendem-se insanamente ao apelos de suas defasadas e anacrônicas ideologias.
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