França e Alemanha vão discutir juntos espionagem com USA - UOL

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  Merkel exibe aparelho celular com encriptador durante feira de informática. O telefone móvel da primeira-ministra teria sido grampeado pelos Estados Unidos

França e Alemanha querem discutir juntos com os Estados Unidos a suposta espionagem americana à premiê Angela Merkel e a cidadãos franceses, afirmou o presidente da União Europeia,  Herman Van Rompuy, nesta quinta-feira (23). Ontem a primeira-ministra afirmou que seu telefone celular foi grampeado. As conversações bilaterais devem acontecer até o final do ano.

O ministro alemão das Relações Exteriores, Guido Westerwelle, pediu hoje aos Estados Unidos um esclarecimento "completo e honesto" sobre a suposta escuta dos serviços de inteligência americanos contra o telefone celular da chanceler Angela Merkel.

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Escândalos e polêmicas do governo Obama24 fotos

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Sem pedido de desculpas - Em um breve comentário sobre o grampos de telefones de jornalistas da agência de notícias "Associated Press", o presidente Barack Obama disse que não pediria desculpas pelo episódio. O argumento de Obama foi que os grampos, "dos quais ainda não sabemos muito", foram justificados por uma questão de segurança nacional. No entanto, a ação levantou uma enorme polêmica no país, sobretudo porque foi feita em segredo. Na imagem, Obama e o procurador-geral americano, Eric Holder (à direita), participam de evento em Washington (EUA) Leia mais Saul Loeb/AFP

"Esperamos que isto seja esclarecido de forma completa e honesta", disse Westerwelle, após se reunir com o embaixador dos Estados Unidos em Berlim.

"Quem tem confiança em seus aliados não monitora suas comunicações. Quem faz isto prejudica a amizade", afirmou. Pouco antes, Merkel havia declarado que "a espionagem entre amigos não é algo positivo, em absoluto", ao chegar para a Cúpula de Bruxelas.

Hoje uma reportagem do jornal 'The Guardian' informou que a NSA (Agência Nacional de Segurança dos Estados Unidos) monitorou telefonemas de 35 líderes mundiais após um funcionário de outro departamento do governo americano fornecer os números de contato, de acordo com informações fornecidas pelo  ex-analista de segurança Edward Snowden. Os políticos não tiveram seus nomes divulgados. (Com agências internacionais)