quarta-feira, 31 de julho de 2013

UM TEXTO DE ALBERTO ROSTAND

A IMPORTÂNCIA DA TRILOGIA FÉ, FATO E EXPERIÊNCIA.


Alberto Rostand Lanverly
Membro do Instituto Histórico e Geográfico de Alagoas e da Academia Maceioense de Letras.
                

     Meses atrás, tive a oportunidade de mais uma vez estar em Israel, visitando localidades sagradas como o Lago da Galileia, Rio Jordão e Mar Morto, com sua salinidade extrema, posicionado 450 metros abaixo dos oceanos que conhecemos, além de cidades como Nazareth, Tiberias, Cafarnaum, Caná, Jericó, Belém e Jerusalém. Independente das intrigas milenares, que abalam a região, o que mais a mim chamou a atenção, no comportamento daquele povo, foi a explicita fé que destinam a suas religiões, que tem no nosso Jesus Cristo, Maomé e Buda, seus ícones maiores.
            Muito interessante é que, quer seja na Bíblia, Alcorão ou no Tripitaka, o termo fé, se define como “a certeza de coisas que se esperam e a convicção de fatos que não se veem”. Assim tantos os Judeus católicos ou não, os Islamitas e Budistas, apostam em elementos que se perpetuam através dos tempos e lhes emprestam forças para continuar vivendo – e aos mais extremados, até morrendo.
            Estes mesmos livros, se estudados cautelosamente, mostrarão que primeiramente, as escrituras apontam para uma certeza de que o que se aguarda, sucederá única e exclusivamente, se a esperança e a convicção dos homens estiverem baseadas em fatos. Assim, sem a compreensão integral do que é um fato, jamais será possível assimilar o que seja .
            No Brasil moderno, cada dia mais se estabelece uma situação que beira a preocupação, que é o retorno da convivência com a inflação, um velho inimigo da economia, que controlada desde a adoção do plano real, em 1994, vem oferecendo aos habitantes da terra, ares de progresso, mesmo com pouca ordem. Os governantes que sucederam ao presidente Itamar Franco conseguiram não somente solidificar e estabilizar a moeda, como transformá-la em uma das emergentes do globo.
            Ainda invocando os textos dos livros sagrados, se pode também afirmar que em suas paginas está escrito que em qualquer situação: “em primeiro lugar está o fato, na segunda posição encontra-se a , mas nada disto terá valia sem que a experiência seja considerada”.
            Talvez, nestas definições se encontre o nó da questão que ora vive a nação, pois quando Dilma Ruseff, imposta que foi ao povo brasileiro, viu cair em seu colo o presente de grego que era residir no Palácio do Planalto, mesmo consciente das dificuldades que haveria de confrontar-se, já como Presidenta eleita, negligenciando a trilogia fé, fato e experiência, como criatura, não somente esqueceu que inflação baixa é dinheiro no bolso do trabalhador, mas, o que é pior: “deixou desmontar os complexos mecanismos do delicado equilíbrio que regem o estado e a economia de mercado”, como explicam os experts no assunto.
            Se os odores do monstro inflacionário já pode ser sentido nas prateleiras dos supermercados, importante se torna que medidas urgentes sejam tomadas para que se retorne à estabilidade dos preços, principal ingrediente da prosperidade e paz social.

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