Integrantes do Ministério Público Estadual (MP) concederam entrevista coletiva na tarde desta quarta-feira (24), na sede do órgão,após as declarações do ex-prefeito de Traipu, Marcos Santos, que acusa a promotora Karla Padilha de perseguição e que sua prisão foi armada por ela e adversários políticos. A presidente da Associação do Ministério Público de Alagoas (Ampal), Adilsa de Freitas disse que o ex-prefeito foi leviano e irresponsável por acusar a promotora.
Ainda segundo Adilsa, o Ministério Público repudia a atitude do ex-prefeito Marcos Santos e diz que ele preferiu atacar a promotora porque ela está a frente do caso. “Nós estamos tomando as medidas cabíveis para este caso. Ele não pode acusar um promotor de perseguição”, afirma.
A promotora que foi acusada por Marcos, Karla Padilha, diz que foi designada para a comarca de Traipu após o crime e que não entrou em detalhes sobre o pedido de prisão de Santos. “Não posso dar detalhes sobre a motivação do crime. O autor material do crime já confessou e agora estamos com o autor intelectual. Há indícios suficiente para o pedido de prisão temporária de Marcos Santos”, afirma a promotora.
Ainda segundo Karla Padilha, não é possível dar detalhes sobre a motivação do crime, mas há indícios de que Marcos Santos esteja envolvido em outros crimes. “Não posso dizer se outras pessoas estão envolvidas e sobre outros possíveis crimes, mas as investigações estão avançando e em breve nós daremos mais detalhes”, reforça a promotora.
Comissão
Diante das acusações do ex-prefeito de Traipu, o procurador-geral de Justiça, Sérgio Jucá, designou uma comissão de promotores para ajudar nas investigações da morte do secretário de Turismo de Traipu, José Valter Matos Palmeira, em 2011, junto com a promotora Karla Padilha. São eles: Alfredo Gaspar de Mendonça Neto, Luiz Tenório Oliveira de Barros Lessa, Marluce Falcão de Oliveira, Marcus Aurélio Gomes Mousinho, Antônio Luis dos Santos Filho, Rogério Paranhos Gonçalves, Martha Bueno Marques Pinto, Humberto Henrique Bulhões Barros Paula Nunes, Sitael Jones Lemos.
Comissão
Diante das acusações do ex-prefeito de Traipu, o procurador-geral de Justiça, Sérgio Jucá, designou uma comissão de promotores para ajudar nas investigações da morte do secretário de Turismo de Traipu, José Valter Matos Palmeira, em 2011, junto com a promotora Karla Padilha. São eles: Alfredo Gaspar de Mendonça Neto, Luiz Tenório Oliveira de Barros Lessa, Marluce Falcão de Oliveira, Marcus Aurélio Gomes Mousinho, Antônio Luis dos Santos Filho, Rogério Paranhos Gonçalves, Martha Bueno Marques Pinto, Humberto Henrique Bulhões Barros Paula Nunes, Sitael Jones Lemos.
“Diante da repercussão do caso e porque conhecemos Marcos Santos, o Ministério Público decidiu designar uma comissão para desvendar o que está oculto nesse crime e elucidar o fato. Sabemos que há possibilidade dele estar envolvido em outras mortes, mas isso ainda não foi provado”, afirma o procurador-geral Sérgio Jucá ao exaltar o trabalho da promotora Karla Padilha e da Polícia Civil de Alagoas.
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