quarta-feira, 29 de maio de 2013

PM ouve dicas para abordar gay e travesti - YAHOO


Totem inflável com as cores do arco íris éw colocado na fachada do Conjunto Nacional (Foto: J. Duran/ Estadão  …A Parada Gay é um evento extravagante. As alegorias das boates vão para as ruas e milhares de frequentadores vestem trajes chamativos, numa festa em que carnaval e política se misturam na Avenida Paulista. Cabe ao policial militar evitar a “síndrome do cutucão”, ou seja, ele não deve dar aquela cotoveladinha indiscreta no parceiro ao lado para que os dois deem risada de quem passa.
No Comando-Geral da Polícia Militar, nesta terça-feira, 28, durante uma hora, o advogado Dimitri Sales, do Instituto Latino-Americano de Direitos Humanos, deu dicas a cerca de 90 oficiais que atuam na região central de São Paulo sobre como trabalhar neste domingo na Parada, além de discutir com eles sobre diversidade sexual e a homossexualidade.
No bate-papo com os PMs, o advogado, um dos protagonistas dos 17 anos de Parada Gay, explicou que tanto os travestis como os transexuais preferem ser chamados pelos seus nomes femininos. “O órgão sexual não define o gênero da pessoa. Um homem pode se sentir uma mulher e o ideal, caso seja necessário, é perguntar antes o nome que a pessoa prefere ser chamada”, disse.
Segundo ele, o mesmo vale para as revistas. Os transexuais e os travestis, segundo ele explicou à reportagem, devem ser revistados por PMs femininos. “Mas, como o efetivo masculino é muito maior, às vezes o homem acaba sendo o responsável pela revista”, diz.

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