segunda-feira, 27 de maio de 2013

'Amor, acabou', disse homem à esposa depois de matar casal em SP Em entrevista ao repórter Valmir Salaro, a viúva do homem que assassinou o casal do andar de cima, na grande São Paulo, e depois se matou, ainda tenta entender o ataque de fúria.- FANTÁSTICO

  Dona Hevany não defende o ato violento do marido, Vicente d'Alessio. “Tenho vergonha da atitude dele de ter matado duas pessoas, sabe, eu fico muito triste pelo que ele fez. Acho que ninguém no mundo tem o direito de tirar a vida de ninguém. E nem a própria vida”. 
Por que um empresário de 62 anos, que se recuperava de uma doença grave, que tinha muitos amigos, cometeu um crime brutal? A companheira de 15 anos, que prefere não mostrar o rosto, tenta explicar.
“Eu acho que foi um surto de loucura assim, por causa da situação, não era louco, a doença dele não mexeu com a cabeça dele, nada disso, porque ele fez exames recentemente, passou na consulta segunda-feira, ele tava ótimo”. 
O casal vivia em Santana do Parnaíba, na grande São Paulo. No andar de cima, moravam Fabio, Mirian e a filha de um ano e meio. Os vizinhos não eram amigos. Ao contrario, viraram inimigos dentro do condomínio.
Na noite de quinta-feira, quatro tiros acabaram com as duas famílias: Vicente assassinou o casal vizinho, mas não a criança, e, em seguida, se matou. O motivo: uma briga por causa de barulho.
Amigos de Vicente ainda procuram uma explicação. “Nesses trinta anos que nós convivemos, nunca tive nada que visse uma reação dele, radicais, nervosas”, Claudio Sanches, afirma amigo de Vicente.
“Acho que foi aqueles 5 minutos que a gente não consegue contar até 10”, diz Vitor Arouca, amigo de Vicente.

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