terça-feira, 19 de março de 2013

ALAGOAS - Ex-vice diz que Adalberon parecia satisfeito após morte de Bandeira - G1



Zezito é a segunda testemunha a depor no segundo dia de julgamento no caso Bandeira. (Foto: Reprodução)Ex-vice-prefeito de Satuba é segunda testemunha a
depor no segundo dia de julgamento do caso
Bandeira. (Foto: Reprodução)
O ex-vice-prefeito de Satuba, José Zezito Costa, foi a segunda testemunha a ser ouvida nesta terça-feira (19) no julgamento do caso Paulo Bandeira, morto em 2003 por denunciar desvio de verbas da educação pública do município.
À época, o ex-vice-prefeito e também secretário municipal de Educação disse em depoimento à polícia que chegou a ser ameaçado por Adalberon de Moraes após o crime. A ameaça teria ocorrido após Zezito se recusar a assinar um documento que o incriminava pela morte do professor Paulo Bandeira. De acordo com o ex-vice-prefeito, Adalberon de Moraes teria pedido, ainda, que ele deixasse a cidade de Satuba.
Questionado pelo juiz John Silas, Zezito, o ex-prefeito pareceu ter ficado satisfeito ao encontrar o corpo do professor Paulo Bandeira carbonizado na Fazenda Primavera.
Primeiro depoimento do dia
O segundo dia do julgamento da morte do professor Paulo Bandeira começou com o depoimento da ex-diretora da Escola Municipal Josefa da Silva Costa, Nanci Pimentel. Nanci era a pessoa de confiança de Adalberon de Morais à época em que ele era prefeito.
Marcelo José dos Santos junta-se aos outros réus no julgamento. (Foto: Reprodução)Marcelo José dos Santos junta-se aos outros
réus no julgamento. (Foto: Reprodução)
Nanci chegou a ser citada no processo, mas a Justiça entendeu que ele não teve participação no crime e, por isso, ela está no julgamento na condição de testemunha.
A ex-diretora confirmou que o frasco de álcool encontrado no local do crime era igual ao dos lotes que havia na escola em que o professor trabalhava, comprados pela prefeitura.
No final do depoimento da ex-diretora, houve excesso entre os advogados de defesa e acusação, porque já havia passado o tempo de fala de Nanci e ela pediu mais tempo para “alguns esclarecimentos”. Como defesa e acusação não se entendiam, o juiz John Silas ficou de pé e pediu que a testemunha contasse para ele o seu esclarecimento.
O professor teria deixado uma carta onde fala que a ex-diretora desviou R$ 540 de uma gincana da Escola. Nanci Pimentel apresentou documentos que comprovam que ela não desviou dinheiro. “Só tomei conhecimento bem depois dessa carta. Nunca fui ameaçada pelo professor”, afirmou.

Nenhum comentário:

Postar um comentário