domingo, 3 de fevereiro de 2013

PERDEU 49 KGS


Quem vê o estudante Bruno Daniel Galvão Pacheco hoje não imagina que é o mesmo rapaz que, há dois anos, conseguia comer 34 pedaços em um rodízio de pizza.
Na época com 19 anos, o jovem não tinha nenhum tipo de regra ou preocupação com a alimentação, que o fez chegar a 134 kg. “Na época, eu era dependente da comida”, conta ele, natural de Itu.
Porém, um dia em frente ao espelho, ele não gostou do que viu e sentiu que precisava mudar o estilo de vida. “Não queria ser mais daquele jeito”, lembra. Depois de um ano seguindo uma rotina diária de exercícios físicos e reeducação alimentar, ele provou a si mesmo que era capaz e conseguiu chegar aos 85 kg - 49 kg a menos na balança.
“Parei de comer frituras e massas e passei a comer muita salada e alimentos grelhados”, diz. Atualmente, acostumado com a dieta saudável, ele diz que passou a sentir prazer em alimentos que antes não gostava. “Hoje eu adoro alface, tomate, abobrinha, chuchu e cenoura, por exemplo. Não como isso forçado, como com vontade”, afirma.
O estudante aprendeu a comer de um jeito saudável, sem exageros e com consciência (Foto: Arquivo pessoal)O estudante aprendeu a comer de um jeito saudável, sem exageros e com consciência (Foto: Arquivo pessoal)
Porém, para conseguir isso, ele teve que passar por dificuldades e tentações difíceis, principalmente quando saía com os amigos para os bares. “Todo mundo pedia porções e eu tinha que pedir um suco e um grelhado. Mesmo na minha casa, eu deixava de comer pizza com a família”, conta.
Bruno, que sempre fez exercício físico, só conseguiu emagrecer quando acrescentou a dieta saudável ao dia a dia. “Quando tinha 7 anos, meus pais se separaram e foi aí que comecei engordar, porque buscava refúgio na comida”, lembra. Aos 17 anos, ele já pesava 115 kg e foi proibido pelo médico de fazer qualquer atividade mais pesada, porque corria riscos de ter um problema cardíaco. “Naquela época, eu era um adolescente pré-diabético, com colesterol e pressão alterados”, diz.
Porém, anos depois, o estudante se tornou um adulto com a saúde ótima para qualquer exercício. “Com o tempo, o meu problema com a separação dos meus pais foi passando. Hoje sou mais forte”, avalia. Com a mente no lugar, ele passou a se exercitar todos os dias, misturando exercícios aeróbicos, futebol, corrida e luta. “Comecei a ver o exercício como um trabalho e, como tinha disponibilidade de horários, era mais fácil”, diz.

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