quarta-feira, 30 de janeiro de 2013

Júri do caso PC Farias tem data marcada; juiz Maurício Brêda preside. TNH 1



O juiz Maurício Brêda vai presidir o julgamentoO juiz Maurício Brêda vai presidir o julgamento
Os quatro ex-policiais militares acusados de co-autoria de homicídio no caso PC Farias-Suzana Marcolino sentarão no banco dos réus no próximo dia 7 de maio. A data do júri popular de um dos casos mais célebres do Brasil foi definida pelo juiz zubstituto da 8ª Vara Criminal de Maceió, Maurício Brêda.
Vão sentar no banco dos réus os ex-seguranças de PC (e até hoje funcionários da família Farias) Adeildo dos Santos, Reinaldo Correia de Lima Filho, Josemar dos Santos e José Geraldo da Silva, acusados de co-autoria do duplo crime.
Quem deveria presidir o júri popular era o juiz titular da 8ª Vara, John Silas da Silva, mas ele se declarou suspeito, alegando “razões de foro íntimo”. Com isso, o Tribunal do Júri permanece na mesma Vara, mas passa à responsabilidade do juiz substituto, no caso, Maurício Brêda.
O julgamento do caso PC-Suzana é um dos mais esperados na história recente de Alagoas. Depois de esgotados todos os recursos da defesa, inclusive no Supremo Tribunal Federal, o júri havia sido marcado para 21 de novembro, mas, com a mudança de titularidade da 8ª Vara Criminal, foi adiado. O juiz John Silas, que inicialmente disse que precisava estudar o volumoso processo, declarou-se impedido de presidir o júri por “razões de foro íntimo”. Quando o processo chegou às mãos do juiz Maurício Brêda, ele estudou os autos e marcou a data do julgamento para 7 de maio (uma terça-feira), a partir das 8 horas da manhã, no tribunal do Júri da 8ª Vara, no Fórum do Barro Duro, em Maceió.   
O caso
O empresário Paulo César Farias, ex-tesoureiro de campanha do ex-presidente Collor, e sua namorada Suzana Marcolino foram encontrados mortos no quarto da casa de praia de PC, em Guaxuma, litoral norte de Maceió, na madrugada de 23 de junho de 1996.
Os quatro réus, à época, eram policiais militares da ativa e atuavam como seguranças de PC Farias. Os mandantes, se houve, continuam envoltos em mistério.
O juiz original do caso, Alberto Jorge Correia de Barros Lima, na época titular da 8ª Vara Criminal, acolheu os argumentos do então promotor do caso, Luiz Vasconcelos, do Ministério Público Estadual, e assinou a sentença de pronúncia, mandando os quatro ex-seguranças para o banco dos réus. Sucessivos recursos da defesa dos acusados atrasaram em quase 17 anos anos o processo, que agora parece estar perto do fim.

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