1891: Deodoro da Fonseca renuncia
As condições em que nestes últimos dias, porém, se acha o país, e o desejo de não deixar atear-se a guerra civil em minha cara pátria, aconselharam-me a renunciar o poder.
E fazendo-o despeço-me dos meus bons companheiros e amigos que sempre me conservaram fieis e dedicados, e dirijo meus votos ao Todo Poderoso pela perpetua prosperidade e sempre crescente florescimento do meu amado Brasil."
Capital federal, 23 de novembro de 1891 - Manuel Deodoro da Fonseca
Em 1891, votada a Constituição, foram eleitos pelo Congresso Nacional Constituinte os Marechais Manuel Deodoro da Fonseca e Floriano Peixoto para exercerem, respectivamente, a presidência e vice-presidência da República.
Os ministros de Estado do presidente Marechal Deodoro foram nomes destacados da política nacional, como Rui Barbosa, o grande jurista, que ocupou a pasta da Fazenda; Campos Sales, da Justiça; Benjamin Constant, da Guerra Demétrio Ribeiro, da agricultura.
Aborrecido com a tenaz oposição do Congresso ao Ministério, devido à falta de experiência na administração democrática do país, o presidente resolveu dissolver as Câmaras em 3 de novembro de 1891.
O presidente preferiu renunciar, passando o poder ao Vice-presidente, marechal Floriano Peixoto.
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