domingo, 25 de novembro de 2012

JB NA HISTÓRIA


1891: Deodoro da Fonseca renuncia

Jornal do Brasil: Terça-feira, 24 de novembro de 1891
"Julguei conjurar tão temerosa crise, pela dissolução do congresso, medida que muito me custou a tomar, mas de cuja responsabilidade não me eximo.
As condições em que nestes últimos dias, porém, se acha o país, e o desejo de não deixar atear-se a guerra civil em minha cara pátria, aconselharam-me a renunciar o poder.
E fazendo-o despeço-me dos meus bons companheiros e amigos que sempre me conservaram fieis e dedicados, e dirijo meus votos ao Todo Poderoso pela perpetua prosperidade e sempre crescente florescimento do meu amado Brasil."


Capital federal, 23 de novembro de 1891 - Manuel Deodoro da Fonseca 
Com a queda da monarquia e a proclamação da república em 15 de novembro de 1889, foi decretada a adoção provisória da forma de governo republicana e federativa, até que se votasse uma constituição.

Em 1891, votada a Constituição, foram eleitos pelo Congresso Nacional Constituinte os Marechais Manuel Deodoro da Fonseca e Floriano Peixoto para exercerem, respectivamente, a presidência e vice-presidência da República.

Os ministros de Estado do presidente Marechal Deodoro foram nomes destacados da política nacional, como Rui Barbosa, o grande jurista, que ocupou a pasta da Fazenda; Campos Sales, da Justiça; Benjamin Constant, da Guerra Demétrio Ribeiro, da agricultura.

Aborrecido com a tenaz oposição do Congresso ao Ministério, devido à falta de experiência na administração democrática do país, o presidente resolveu dissolver as Câmaras em 3 de novembro de 1891.
Declaração do novo presidente - Marechal Floriano Peixoto
Com essa resolução presidencial instalou-se a crise entre os poderes legislativo e executivo, e a revolta da Marinha.

O presidente preferiu renunciar, passando o poder ao Vice-presidente, marechal Floriano Peixoto.

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