O ministro Carlos Ayres Britto, que se aposentará compulsoriamente por completar 70 anos no próximo domingo, elegeu, em entrevista exclusiva à Globonews, o momento mais difícil do julgamento do mensalão, após presidir hoje a sua última sessão a frente do Supremo Tribunal Federal. "Logo no começo, na primeira sessão, houve uma resistência conhecida à metodologia de julgamento do relator. Eu tive de dizer que então cada ministro votasse por sua própria metodologia. Aí o ministro revisor, horas depois, anunciou que se submeteria a metodologia. O que fez acertadamente", lembrou.
Sem lamentar não concluir o julgamento, Ayres Britto também analisou a forma que os ministros do STF estão conduzindo a ação penal 470, já que muitos críticos achavam que por a maioria ter sido indicado no governo Lula, o comportamento deles não produziria condenações.
"Cargo de ministro do Supremo não é cargo de comissão nem função de confiança. Gratidão no plano pessoal é uma coisa. Mas não se pode ser grato com a toga", declarou
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