A declaração pública do comandante da Polícia Militar de Sergipe, coronel Mauricio da Cunha Iunes, de que "a Polícia faz o buraco, mas quem mata é Deus", revoltou os presidentes da Comissão Nacional de Direitos Humanos da OAB (CNDH), Henri Clay Andrade e da Seccional da entidade em Sergipe, Carlos Augusto Monteiro.
"A declaração do coronel ofende à República constituída num Estado Democrático de Direito, cujos fundamentos, além da cidadania, é a dignidade da pessoa humana", disse o advogado Henri Claylogo, após o dirigente da Seccional sergipana afirmar que a partir do momento em que se prega que "bandido bom é bandido morto", está se desqualificando, desprestigiando todas as instituições, o Poder Judiciário, o Ministério Público, a Secretaria de Segurança, toda a sociedade e o próprio governo do Estado.
A declaração do coronel Iunes foi motivada após denúncias de um possível envolvimento da polícia militar na morte do adolescente Jonatha, ocorrida recentemente em Aracaju.
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