sábado, 30 de junho de 2012

JB NA HISTÓRIA


29 de junho de 1940: Morre o pintor alemão Paul Klee

Paul Klee. Reprodução

O pintor suiço, naturalizado alemão Paul Klee, 60 anos, Paul Klee morreu em Muralto, na Suíça.

De grande contribuição à arte do desenho e da pintura, O título de uma de suas obras, Fries, streng gefasst (Livre, mas rigorosamente contido), poderia servir como divisa para toda sua criação artística.

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1958: Brasil conquista a Copa de 58
1971: A tragédia da Soyuz

Paul Klee nasceu em 18 de dezembro de 1879 em Münchenbuchsee, perto de Berna, na Suíça. Inspirado nas histórias que sua vó contava, foi nesse tempo que descobriu o interesse por desenhos e pinturas, mas sempre tematizando fantasias. Não parou mais... Em 1900, inscreveu-se na Academia de Munique, mas largou os estudos para viajar pela Itália. Seis anos depois, casado com Lily Stumpf, instalou-se em Munique, na Alemanha. Foi nessa época, durante uma temporada em Paris, que conheceu renomados cubistas franceses, e se impressionou principalmente com a combinação de cores, que viriam a ter forte presença em sua obra.

O talento de Klee custou a ser aceita. Desenhos e gravuras que enviou a revistas foram recusados. Somente após 1912, sua produção tornou-se conhecida e começou a encontraram compradores. A arte de Klee e sua lição de liberdade exerceram influência crescente no pós-guerra, sobre tudo na luta dos novos artistas contra o normativismo.

Capaz de aliar o rigor artesanal a uma absoluta liberdade de invenção, Klee surpreende pela multiplicidade de formas, que abrangem um universo temático de enorme variação, desde composições em que se insinua a representação figurativa até fascinantes experiências com formas puras e inusitadas. Embora apaixonado pelo estudo da cor, Klee é antes de tudo um mestre do desenho, com a obra dominada pela linha.

Nos anos 20, lecionou na escola de Bauhaus e na Academia de Dusseldorf. A primeira exposição individual aconteceria em Paris no ano de 1925. Em 1935, realizou uma grande retrospectiva em Berna e, no ano seguinte, no Kunsthaus de Zurique. Com a ascensão do nazismo, sua obra foi atacada e exposta na Mostra de Arte Degenerada (1937). 

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