O governador do Distrito Federal, Agnelo Queiroz, confirmou nesta sexta-feira (1º) sua ida à CPI do Cachoeira para depor no próximo dia 13.
Segundo Agnelo, esta é uma oportunidade para esclarecer os fatos de que é acusado.
"Minha origem é o parlamento. Tenho 16 anos de mandato parlamentar, respeito profundamente o parlamento e será uma grande oportunidade para esclarecer os fatos. Essa crise não é do Distrito Federal nem minha e vou deixar isso claro lá", disse.
A CPI do Cachoeira também marcou ontem (31) o depoimento do governador de Goiás, Marconi Perillo, que prestará informações à comissão no dia 12.
Perillo e Agnelo terão que prestar esclarecimentos sobre a acusação de envolvimento com o empresário Carlos Augusto Ramos, o Carlinhos Cachoeira, suspeito de comandar esquema de jogo ilegal, e com a Delta Construção, empresa investigada pela Polícia Federal por suposto esquema criminoso.
A empresa Delta é responsável pela coleta de lixo no Distrito Federal. Gravações da Polícia Federal flagraram o então chefe de gabinete do governador Agnelo, Cláudio Monteiro, em conversa com pessoas ligadas ao empresário Carlos Augusto Ramos, o Carlinhos Cachoeira.
As conversas gravadas também sugerem que Agnelo tinha conhecimento do esquema. Logo que as denúncias foram veiculadas na imprensa, Monteiro pediu afastamento do cargo. Outras pessoas ligadas ao governador do DF também são acusadas de envolvimento com Carlinhos Cachoeira.
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