Ao receber o roteiro de "Novela das oito", primeiro longa-metragem de Odilon Rocha como diretor e roteirista, que estreia no próximo dia 30 nos cinemas, Mateus Solano se encantou com o texto e com a possibilidade de fazer um personagem dos tempos da ditadura, quando, segundo ele, a arte ocupava lugar "muito mais importante" que hoje em dia. Mas, curiosamente, em um filme no qual o drama dos personagens ofusca política e história, colocadas como pano de fundo, a cena em que o ator beija com paixão o estreante Paulo Lontra também pode ser encaixada, de certa forma, num contexto de ativismo social atual, em favor do fim do preconceito contra homossexuais.
"Gostei muito do resultado. Vi no próprio dia da gravação, é uma cena importante porque ainda é um tabu, e a gente estava preocupado como ficaria. É chiquérrima, mostra um tesão e um desejo que se vê em qualquer casal. Tem até uma masculinidade, uma pegada. São dois machos se pegando. Acho muito bonita", diz Solano, em entrevista aoG1.
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