domingo, 29 de janeiro de 2012

PF investiga mais de 80 gestores públicos em Alagoas, diz superintendente - Plínio Lins -TUDO NA HORA



Amaro Vieira, superintendente da PF-AL
A Polícia Federal de Alagoas tem, neste momento, entre 80 e 90 investigações contra gestores públicos em andamento no estado – e todas correm em segredo de justiça.
“A PF trabalha em silêncio” – é uma expressão que o superintendente do órgão em Alagoas, Amaro Vieira, faz questão de repetir ao longo da conversa com o Tudo na Hora.
Na base do silêncio é que está sendo feita, por exemplo, a segunda fase da Operação Rodoleiro, que começou em 2007 e investiga um desvio estimado em R$ 100 milhões do Imposto de Renda no Tribunal de Contas do Estado (TCE), além de lavagem de dinheiro.
Num primeiro momento da Rodoleiro , em outubro do ano passado, a PF prendeu dois diretores do TC, Dêvis Portela e José Pereira Barbosa, e o empresário Sérgio Gomes de Barros, acusados de envolvimento no esquema. Com o desenrolar das investigações, o fio da meada leva a indícios de participação de conselheiros do TCE.
Conselheiros do TC sob suspeita
Segundo Amaro Vieira, o inquérito foi remetido ao Ministério Público Federal, que o analisou e, segundo o superintendente da PF, concluiu o que já era esperado. “Há indicativos de participação de pessoas que detêm foro privilegiado”.  Quem detém foro privilegiado no TCE são os conselheiros. O repórter pergunta se há suspeita sobre conselheiros, e o superintendente não nega, mas também não afirma que sim: faz um gesto como quem diz “a conclusão é sua”. Mais de um conselheiro?, pergunta o repórter. Misterioso, o chefe da PF devolve a mesma resposta anterior: “Pessoas que detêm foro privilegiado” – no plural. Então há mais de um suspeito no “andar de cima” do TCE, e presumivelmente são conselheiros

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