segunda-feira, 2 de janeiro de 2012

JB NA HISTÓRIA


1 de janeiro de 1959: Cuba festeja triunfo da Revolução

O primeiro dia de 1959 teve um gosto especial para os cubanos, um gosto de liberdade. Neste dia, um ataque derradeiro das forças rebeldes lideradas por Fidel Castro vencia de vez as tropas do governo de Fulgêncio Batista, forçando o Presidente a fugir derrotado da ilha caribenha, com 200 milhões de dólares no bolso.

Após a derrocada do último foco de resistência estatal, o povo saiu às ruas de Havana em festa, comemorando o fim de um regime marcado pela exclusão social, desvalorização da força de trabalho camponesa, corrupção e descaso com a sociedade.

A última batalha entre os guerrilheiros provenientes de Sierra Maestra e o Exército estatal se deu no centro da capital cubana. Cerca de 200 integrantes do Movimento 26 de Julho (M-26) encurralaram os remanescentes simpatizantes de Batista em um prédio do Governo. Armados de pistolas e fuzis e apoiados pelo povo, os homens de Castro triunfaram.



Os planos para a retirada de Batista do governo começaram em 1953, quando Fidel Castro e outros guerrilheiros promoveram um ataque armado ao Quartel Moncada, em Santiago, no dia 26 de julho. O ataque foi duramente reprimido pelo exército, causando a morte de cinco pessoas, e produzindo a semente da revolução. Durante seis anos, na prisão, no exílio no México ou até escondido nas florestas de Sierra Maestra, Fidel e Raúl Castro, Che Guevara e outros simpatizantes da guerrilha revolucionária planejaram as operações.

Quando tinham certeza que a população estava preparada para apoiar e contribuir para o levante, os homens do M-26 iniciaram sua expansão. Aos poucos, Cuba foi sendo tomada. No dia do triunfo final, Fidel não estava na capital Havana, mas seu nome já corria na boca do povo. Naquela semana, Castro entregou o poder à população, tornando-se primeiro-ministro do país e prometendo eleições a curto prazo. Em 1976, com as bases do governo de cunho comunista já formadas, Castro foi eleito Presidente de Cuba, permanecendo no cargo até 2008, quando este foi passado a seu irmão, Raúl.

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