1 de janeiro de 1959: Cuba festeja triunfo da Revolução
Após a derrocada do último foco de resistência estatal, o povo saiu às ruas de Havana em festa, comemorando o fim de um regime marcado pela exclusão social, desvalorização da força de trabalho camponesa, corrupção e descaso com a sociedade.
A última batalha entre os guerrilheiros provenientes de Sierra Maestra e o Exército estatal se deu no centro da capital cubana. Cerca de 200 integrantes do Movimento 26 de Julho (M-26) encurralaram os remanescentes simpatizantes de Batista em um prédio do Governo. Armados de pistolas e fuzis e apoiados pelo povo, os homens de Castro triunfaram.
Quando tinham certeza que a população estava preparada para apoiar e contribuir para o levante, os homens do M-26 iniciaram sua expansão. Aos poucos, Cuba foi sendo tomada. No dia do triunfo final, Fidel não estava na capital Havana, mas seu nome já corria na boca do povo. Naquela semana, Castro entregou o poder à população, tornando-se primeiro-ministro do país e prometendo eleições a curto prazo. Em 1976, com as bases do governo de cunho comunista já formadas, Castro foi eleito Presidente de Cuba, permanecendo no cargo até 2008, quando este foi passado a seu irmão, Raúl.
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