A polícia de Israel disse ter prendido nesta quarta-feira um judeu ultraortodoxo acusado de chamar de "prostituta" uma recruta do Exército que se recusou a ir para o fundo de um ônibus.
O incidente ocorre dias depois de o primeiro-ministro Benjamin Netanyahu prometer reprimir atos de intimidação por parte de radicais religiosos. A repercussão desses casos ameaça abalar a aliança política de Netanyahu com os partidos ultraortodoxos.
Muitas mulheres israelenses se queixam de serem pressionadas por homens ultraortodoxos a se sentarem no fundo dos ônibus, por causa de crenças religiosas contra a mistura dos sexos em público.
A soldada Doron Matalon disse à Rádio Israel que um judeu devoto a abordou e insistiu para que ela passasse para o fundo do ônibus, no qual ela embarcou perto do quartel onde serve, em Jerusalém.
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