sexta-feira, 30 de setembro de 2011

UM TEXTO DE MIRTES WALESKA SULPINO

Mais de 400 Km em busca de cultura!




Uma viagem de descobertas, de novidades, de encantamento. Já fazia alguns anos que não viajava às Alagoas...
Partimos do interior da Paraíba, região do Cariri, para a encantadora Marechal Deodoro, para participar da FLIMAR pela primeira vez. Ansiosa pelo que encontraria, curiosa por conhecer a histórica Marechal Deodoro, fundada no século XVII, servindo para proteger o pau brasil do contrabando. Acredito que seja costume da maioria das pessoas, ao visitar alguma cidade pela primeira vez, fazer uma pesquisa no Google (hoje facilita muito), para saber um pouco da sua história, sua cultura, seus costumes. Bem, comigo não foi diferente. Após uma pesquisa rápida no Wikipedia, conheci uma Marechal tombada pelo Patrimônio Histórico e Cultural, onde nasceu o primeiro presidente do Brasil e que foi a primeira Capital das Alagoas e que tem uma das praias mais belas do Brasil, a Praia do Francês. Enfim...
Com a lição na ponta da Língua, mapa nas mãos, partimos. Queríamos chegar pra abertura da II Flimar, rever os amigos, descobrir in loco a cidade e curtir o show de Alceu Valença.
Assim aconteceu. Ao chegar à cidade, nos deparamos com uma belíssima orla na Lagoa Manguaba recém inaugurada, a cidade em clima de festa, uma atmosfera cultural sentida por quem respira e ama literatura e poesia, assim como eu. Um burburinho sobre o que aconteceria nos cinco dias de feira se ouvia aqui e acolá; abracei um Carlito Lima eufórico e visivelmente emocionado, tive o prazer de conhecer o grande homenageado Lêdo Ivo e tantos outros amigos escritores que conheço pelos blogs da vida, na FLIMAR tive o privilégio, enfim, de conhecê-los pessoalmente. E o show de Alceu? Nossa, me esbaldei, assisti de camarote, bem no pezinho do palco e cantei, cantei muito suas belíssimas canções.
Foram cinco dias de muita literatura, músicas e declamações; declamações de arrepiar a alma e aquecer o coração. Em Marechal pude ver e viver a literatura como transformadora do meio social; onde vi crianças lendo na praça, ouvindo belas histórias infantis, atuando com o mundo encantado da literatura.
Eu, que fui convidada a falar sobre o Significado de uma festa literária, constatei de fato o que expus na minha palestra para jovens estudantes que tem como missão perpetuar a semente plantada pelo grande sonhador Carlito Lima. A semente da cultura, da literatura e da prosperidade. Semente que já está dando frutos sadios de uma grande árvore frondosa que é o conhecimento.
Mirtes Waleska Sulpino
Presidente da ABES (Associação Boqueirãoense de Escritores)
Coordenadora e Idealizadora da FLIBO – Feira Literária de Boqueirão
Mirtes Waleska Sulpino
(83) 9132-7970 (Claro) | (83) 9906-9014 (Tim)

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