Não chame o Burning Man de festival porque Larry Harvey não gosta. E Larry Harvey manda. É a autoridade máxima do evento. Festival tem um monte por aí, enquanto o Burning Man é único. Concordo. Vamos chamar de evento libertário, então.
- Larry Harvey, autoridade máxima do Burning Man
Basta falar “Burning Man” aqui na Califórnia que as pessoas abrem um sorriso maroto. A maioria nunca foi. Todos têm a maior curiosidade. Os mais animados e aventureiros de San Francisco e Bay Area, berço da nova economia, vão em peso. Além de outros animadões de tantos cantos dos EUA e do mundo, como eu. Alguns figurões vão no anonimato. Chegam de helicóptero e ninguém nem vê. Outros vão com seus trailers ou motor homes.
Burning Man é uma cidade temporária, que se propõe a surgir e a desaparecer sem deixar nenhum rastro no caminho. Nem água limpa pode ser vertida no solo do deserto salgado. Essa é a lei. Esse é o desafio.
Mistura de rave, acampamento radical, Carnaval, Réveillon, luzinhas de Natal por todo lado, carros alegóricos, nudez, baile de fantasias, esquisitices de toda espécie, uma loucura. O que é que eu fui fazer lá?
“Ritos de passagem“ era o tema deste ano. Bem apropriado para mim, que depois de 15 anos deixei a direção de conteúdo do UOL e me mudei de país, de língua, de tudo, tentando fechar com chave de ouro um ciclo muito importante da minha vida. Da arte para a tecnologia, essa é minha história no jornalismo. Penso em depois fazer o caminho ao contrário. ;-)
O Burning Man dura oito dias, mas envolve parte das pessoas o ano inteiro, na preparação, normalmente festiva, mas mega organizada. Afinal, estamos nos Estados Unidos.
Burning Man é uma cidade temporária, que se propõe a surgir e a desaparecer sem deixar nenhum rastro no caminho. Nem água limpa pode ser vertida no solo do deserto salgado. Essa é a lei. Esse é o desafio.
Mistura de rave, acampamento radical, Carnaval, Réveillon, luzinhas de Natal por todo lado, carros alegóricos, nudez, baile de fantasias, esquisitices de toda espécie, uma loucura. O que é que eu fui fazer lá?
“Ritos de passagem“ era o tema deste ano. Bem apropriado para mim, que depois de 15 anos deixei a direção de conteúdo do UOL e me mudei de país, de língua, de tudo, tentando fechar com chave de ouro um ciclo muito importante da minha vida. Da arte para a tecnologia, essa é minha história no jornalismo. Penso em depois fazer o caminho ao contrário. ;-)
O Burning Man dura oito dias, mas envolve parte das pessoas o ano inteiro, na preparação, normalmente festiva, mas mega organizada. Afinal, estamos nos Estados Unidos.
O Burning Man acontece sempre na semana que precede o Dia do Trabalho aqui, no começo de setembro. Vai criança, vai adulto e vai velho. Tem bairro só pra criança. Tem muita atividade só para adultos, diversas esquisitíssimas, ao menos para o meu padrão. Música tecno bombando 24 horas por dia. A maioria dos participantes é solteiro. Ir requer um certo dinheiro, US$ 2.000 (cerca de R$ 3.420) pelo menos, para os locais, embora o uso de dinheiro seja proibido lá dentro. Paradoxal? Sim.
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