sábado, 13 de agosto de 2011

Sobe para 100 número de juízes ameaçados, diz CNJ -G1


Juíza de 47 anos foi morta nesta madrugada, na porta de casa, no Rio. 
Paraná é o Estado que regista mais juízes ameaçados, seguido do Rio.

Andréia SadiDo G1, em Brasília
Carro da juíza Patrícia Lourival Acioli, assassinada no início da madrugada desta sexta-feira (Foto: Bruno Gonzalez / Agência O Globo)Carro da juíza Patrícia Lourival Acioli,
assassinada no início da
madrugada desta sexta-feira
(Foto: Bruno Gonzalez / Agência O Globo)
O Conselho Nacional de Justiça divulgou na noite desta sexta-feira (12) que pelo menos 100 juízes estão sob ameaça, como a juíza Patrícia Acioli, que foi assassinada na madrugada desta sexta-feira (12). Os dados foram repassados pelos tribunais a pedido da corregedoria nacional de Justiça.
Mais cedo, a corregedora do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), ministra Eliana Calmon, havia dito que 87 juízes corriam risco, mas o dado mudou porque os tribunais estaduais encaminharam novas informações nesta tarde. Segundo o CNJ, o número ainda pode subir porque os tribunais podem encaminhar atualizações.
Segundo os tribunais, existem 69 juízes ameaçados, 13 sujeitos a situações de risco e 42 juízes escoltados. Muitos magistrados se enquadram em duas situações ao mesmo tempo – ameaçados com escolta, ou em situação de risco com escolta, por exemplo.
O Paraná é o Estado que mais registra juízes ameaçados: são 30 seguido pelo Estado do Rio de Janeiro, que possui 13 juízes nessa situação.
Eliana Calmon, corregedora do CNJ, relatou em entrevista nesta sexta que em junho deste ano enviou ofícios a todos os presidentes de tribunais regionais dos estados – inclusive do Rio de Janeiro, Manoel Alberto Rebêlo dos Santos – pedindo dados sobre ameaças a juízes e recomendando o reforço na segurança dos magistrados.

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