terça-feira, 16 de agosto de 2011

Simon pede que aliados apoiem ações moralizadoras do governo


O senador Pedro Simon (PMDB-RS) fez hoje (15) um apelo aos demais parlamentares da base aliada para que apoiem as ações moralizadoras da presidenta Dilma Rousseff. Simon pediu que os líderes partidários na Câmara e no Senado desistam da chamada “greve branca”, em que se recusariam a votar projetos de interesse do governo em represália às demissões ocorridas em ministérios controlados por partidos da base. Simon referia-se aos ministérios dos Transportes e da Agricultura, onde foram demitidos vários servidores acusados de envolvimento em supostos esquemas de corrupção.
Em discurso, Simon disse que a imprensa está deixando a classe política e o Congresso em uma situação difícil e que os líderes partidários estão se comportando como se quisessem controlar a presidenta Dilma Rousseff. “A imprensa está nos deixando numa posição (…) muito triste. Os líderes dos partidos políticos estão a dizer que vão iniciar um movimento no sentido de acalmar a dona Dilma. Ou ela para, ou vamos votar projetos.”
Segundo ele, os líderes não discutem se os projetos devem ou não devem ser aprovados, mas deixam entender que isso significa que algumas propostas podem ser aprovadas para prejudicar o governo. “Apelo ao meu partido, o PMDB, e depois aos outros partidos, que paremos para meditar [sobre esta situação].”
Para ele, as demissões feitas por Dilma são um exemplo que não foi dado por seus dois antecessores, Fernando Henrique Cardoso e Luiz Inácio Lula da Silva, que não demitiram ninguém. “Ela demitiu, no início do governo, a começar pelo homem da sua maior confiança, o seu primeiro nome, alguém que se sabe que ela escolheu, num ministério onde parece que a maioria, quase a imensidão, foi indicada por outras pessoas, a começar pelo Lula. O chefe da Casa Civil [Antonio Palocci] ela tinha escolhido. Ela demitiu”, disse Simon.

Nenhum comentário:

Postar um comentário