sábado, 13 de agosto de 2011

Patricia Acioli, juíza linha-dura com grupos de extermínio de São Gonçalo, é morta na porta de casa



Parentes choram ao lado do carro da juíza Patrícia Acioli, atingido por mais de 10 tiros Foto: Pedro Kirilos
Extra Online
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A juíza Patricia Acioli, da 4ª Vara Criminal, de São Gonçalo, foi assassinada no início da madrugada desta sexta-feira, com mais de 10 tiros, quando chegava em casa, em Piratininga, Niterói. Segundo testemunhas, dois homens numa moto efetuaram os disparos antes mesmo que ela saísse do carro.
Juíza Patricia Acioli
Juíza Patricia Acioli Foto: Reprodução de internet
Patricia Acioli, de 44 anos, era conhecida por uma atuação dura contra a ação de grupos de extermínio na região. Policiais do 7º BPM (São Gonçalo) denunciados por homicídio em casos que foram registrados, inicialmente, como autos de resistência, seriam julgados pela juíza, que era titular da 4ª Vara Criminal de São Gonçalo desde 1999. Ela era a única que julgava processos de homicídio — e crimes correlatos — na cidade. Conhecida pelo rigor na hora de inquirir os réus e por dar celeridade aos processos, ela considera o crime cometido por um policial durante o serviço mais grave que o praticado por um cidadão comum.

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