RIO - As ameaças de morte à juíza Patrícia Acioli não eram um segredo. Dois dias antes do assassinato da magistrada - que aconteceu na última quinta-feira, quando ela chegava em sua casa, em Piratininga, na região oceânica de Niterói -, um policial civil da Delegacia de Combate às Drogas (Dcod) esteve na Polícia Federal para informar que havia um plano para executar a juíza, considerada linha-dura nos julgamentos contra PMs da banda podre de São Gonçalo. A própria Patrícia esteve, na semana anterior ao crime, na sede da Corregedoria da Polícia Militar, onde teria contado que estava sendo ameaçada por policiais do 7º BPM (São Gonçalo) e do 12º BPM (Niterói). O Disque-Denúncia recebeu, em 2009, duas informações de que ela corria risco. Na época, as denúncias foram repassadas para a Delegacia de Repressão ao Crime Organizado (Draco). Patrícia foi morta na noite da última quinta-feira, na porta de sua casa, em Niterói, com 21 tiros.
Leia mais sobre esse assunto em http://oglobo.globo.com/rio/mat/2011/08/15/dois-dias-antes-de-execucao-de-juiza-patricia-acioli-policial-civil-denunciou-existencia-de-plano-pf-925138244.asp#ixzz1VAxr8BRO
© 1996 - 2011. Todos os direitos reservados a Infoglobo Comunicação e Participações S.A.
Nenhum comentário:
Postar um comentário