sábado, 4 de junho de 2011

A MARCHA DAS VAGABUNDAS

A partir das 14h deste sábado (4), São Paulo recebe a versão brasileira da "Slut Walk", ou “Marcha das Vagabundas”, em português. O movimento começou no Canadá e já foi reproduzido em mais de dez cidades americanas e outros 19 países. Trata-se de modo de protestar contra o pensamento de que vítimas de violência sexual podem ser as principais responsáveis por esses crimes.

Marcha das ''Vagabundas'', no Canadá

Foto 4 de 10 - Mulheres participam da Marcha das "Vagabundas" (SlutWalk, em inglês), em Toronto, no Canadá, no último dia 3 de abril; movimento surgiu após policial ter sugerido que as estudantes deveriam evitar se vestir como "vagabundas" para não serem vítimas de assédio sexual Mais Mark Blinch/Reuters
A primeira marcha aconteceu em abril deste ano, depois que um policial de Toronto argumentou que as mulheres deveriam evitar se vestir como “vagabundas” para não se tornarem alvo de estupro. A declaração, que aconteceu durante uma palestra sobre segurança em uma universidade, causou revolta entre as mulheres, e assim elas decidiram protestar.
Vestidas com roupas curtas, mais de 2.000 mulheres foram às ruas com cartazes que diziam “não diga como devemos nos vestir, diga aos homens para não estuprar”, ou “é meu corpo e faço o que quero com ele”.  A mesma marcha se multiplicou e ganhou destaque em países como França e Estados Unidos.
Na página do evento no Facebook, as organizadoras postam que “não é culpa dos nossos vestidos, salto alto, regatas, saias e afins que todos os dias mulheres são desrespeitadas e agredidas sexualmente, isso é culpa do m

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