FOI EM 1955. DR. THÉO BRANDÃO CHEGOU EM MINHA CASA AFOBADO COMUNICOU A TRAGÉDIA A MEU PAI, O GOGÓ DA EMA, COQUEIRO SÍMBOLO DE MACEIÓ, HAVIA CAÍDO, ALGUNS VÂNDALOS DEPENARAM, TIRARAM OS CACHOS DE COCOS E PALHAS DO COQUEIRO NO CHÃO. MEU PAI, COMANDANTE DO 20º BC ( HOJE, 59° BATALHÃO) IMEDIATAMENTE PEDIU AJUDA AOS BOMBEIROS, LEVANTARAM E REIMPLANTARAM NOVAMENTE O GOGÓ DA EMA, HAVIA ESPERANÇA DA SOBREVIVÊNCIA DO COQUEIRO QUERIDO PELA POPULAÇÃO.ENTRETANTO, A TECNOLOGIA NA ÉPOCA AINDA ERA PRECÁRIA, O COQUEIRO MORREU DEPOIS DE ALGUM TEMPO, MAS TORNOU-SE IMORTAL, AINDA HOJE É UM SÍMBOLO DAS ALAGOAS.
NA FOTO GENTILMENTE ENVIADA PELO JORNALISTA JOSÉ RONALDO, CORONEL MÁRIO LIMA ( MEU PAI), DR. THÉO BRANDÃO E O JORNALISTA CARIVALDO BRANDÃO.
Carlito, houve uma mobilização popular! O reerguimento do coqueiro levou mais de trezentas pessoas à Praia da Ponta Verde para ver e ajudar a levantar a planta de nome Cocos nuciferas da família das palmáceas, o coqueiro com a curvinha lembrando a garganta da ema... Meu avô, Carivaldo registrou em texto no então Jornal de Alagoas, após ter se empenhado em registrar em imagem, levando fotógrafo free-lancer, o acontecido da queda (aliás alguém sabe o nome do fotógrafo?). ele conta que a então mãe do fotógrafo foi quem sucitou a possibilidade do reerguimento, e assim, lá se foi o jornalista atrás da informação com um biólogo, que confirmou a possibilidade positiva para a sobrevivência da palmácea. E realmente o empenho do folclorista em solicitar ajuda a seu pai e a rápida assistência e ação dos bombeiros e população, que ajudou a levantar o coqueiro. Mesmo depois de novamente cair após alguns meses, àquele esforço servira para desenhar um dos maiores ícones de Maceió, e com referência às praias. Valeu Carlito!!! bjos!
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