20 de maio de 1991 - Morre o irreverente Tarso de Castro
"A turma do Pasquim comunica o falecimento, em São PAulo, do seu fundador jornalista Tarso de Castro, um dos mais ardorosos defensores da liberdade de imprensa do jornalismo brasileiro. Sem Tarso o Brasil fica mais pobre, mais triste e menos irreverente".Mensagem da turma do Pasquim
Tarso de Castro, 49 anos, morreu de insuficiência hepática no Hospital das Clínicas em São Paulo, chegando ao fim um processo anunciado desde pelo menos 1988, quando surgiram os primeiros sinais de sua cirrose hepática.
Gaucho, filho do jornalista Mucio de Castro, fundador do Jornal O Nacional, Tarso nasceu praticamente dentro de uma redação. E neste ambiente consolidou sua trajetória, prioritariamente conduzida pelo viés político. Trabalhou com Samuel Wainer na Última Hora, fundou o semanário Panfleto. Foi um dos fundadores do Pasquim, e pertenceu ao grupo que revolucionou a linguagem brasileira através da imprensa alternativa. Após o Pasquim, editou o JA - Jornal de Amenidades, o Enfim, o suplemento Folhetim daFolha de São Paulo, a Tribuna da Imprensa, a revista Careta e o jornal O Nacional.
Enfrentou a censura e projetou nacionalmente o reduto boêmio de Ipanema. Irreverente, de estilo sarcástico, crítico sem anestesia, consigo mesmo e com os amigos, era implacável com os adversários, quase sempre instalados no poder.
Também destilou sua mordacidade como colunista da Folha de São Paulo, trabalho que abandonou poucos meses antes de morrer, debilitado pela doença. Publicou um livro Pai solteiro e outras histórias, dedicado ao filho João e a mãe Ada.
Tarso de Castro, 49 anos, morreu de insuficiência hepática no Hospital das Clínicas em São Paulo, chegando ao fim um processo anunciado desde pelo menos 1988, quando surgiram os primeiros sinais de sua cirrose hepática.
Gaucho, filho do jornalista Mucio de Castro, fundador do Jornal O Nacional, Tarso nasceu praticamente dentro de uma redação. E neste ambiente consolidou sua trajetória, prioritariamente conduzida pelo viés político. Trabalhou com Samuel Wainer na Última Hora, fundou o semanário Panfleto. Foi um dos fundadores do Pasquim, e pertenceu ao grupo que revolucionou a linguagem brasileira através da imprensa alternativa. Após o Pasquim, editou o JA - Jornal de Amenidades, o Enfim, o suplemento Folhetim daFolha de São Paulo, a Tribuna da Imprensa, a revista Careta e o jornal O Nacional.
Enfrentou a censura e projetou nacionalmente o reduto boêmio de Ipanema. Irreverente, de estilo sarcástico, crítico sem anestesia, consigo mesmo e com os amigos, era implacável com os adversários, quase sempre instalados no poder.
Também destilou sua mordacidade como colunista da Folha de São Paulo, trabalho que abandonou poucos meses antes de morrer, debilitado pela doença. Publicou um livro Pai solteiro e outras histórias, dedicado ao filho João e a mãe Ada.
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