sábado, 8 de janeiro de 2011

CHORO FEMININO BROXA!

                                                  PICASSO: "MULHER CHORANDO COM LENÇO"


As lágrimas femininas liberam substâncias, descobriram os cientistas, que abaixam na hora o nível de testosterona do homem que estiver por perto, deixando o sujeito menos agressivo. 
Mais: ver uma mulher se acabando de chorar mexe tanto com qualquer marmanjão que ele até deixa de lado sua vontade de fazer sexo com ela para, primeiro, saber o que está acontecendo. 
Os cientistas queriam ter certeza de que isso acontece em função de alguma molécula liberada e não, digamos, pela cara de sofrimento feminina, com sua reputação de derrubar até o mais insensível dos durões. 
Por isso, evitaram que os homens pudessem ver as mulheres chorando. 
Colocaram, então, várias delas para assistir a "O Campeão" (1979), que conta a vida de um ex-lutador decadente que perdeu tudo, menos o filho, que adora o pai. 
Mas surge a mãe do guri, rica e malvada, que, apesar de nunca ter se interessado por ele, agora quer tirá-lo do pai. 
A mulherada caiu no choro, e suas lágrimas foram coletas e levadas para uma sala com dezenas de homens. 
Os cientistas molharam pequenos pedaços de papel, como aqueles utilizados em lojas de perfume como amostra, e deixaram que fossem cheirados pelos homens. 
O contato com as lágrimas fez a concentração da testosterona deles cair quase 15%, em certo sentido deixando os homens menos machões. 
Ficaram tão sensíveis que, quando colocados para assistir à grande obra da história da cinematografia "Nove e Meia Semanas de Amor", filme erótico de 1986, relataram estar bem menos excitados do que os homens de um grupo que não tinha sido exposto às lágrimas. 
O filme, que rendeu as sequências "Outras Nove e Meia Semanas de Amor" (1997) e "As Primeiras Nove e Meia Semanas de Amor" (1998), das quais os voluntários foram poupados, conta a relação amorosa e sexual (mais sexual do que amorosa) entre um magnata e a funcionária de uma galeria de arte em Nova York. 

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