Foi em 1974 que “A vida pela frente”, do desconhecido Émile Ajar , ganhou a França. Centrado na relação entre um garoto e uma prostituta aposentada, foi sucesso de público e de crítica, ganhando o Goncourt , principal prêmio das letras francesas. Tudo normal, não fosse o fato de que Ajar não existia. Era um pseudônimo.
Por ora, então, falemos do livro. A história é contada por Mohammed, o Momo, árabe de 10 anos que mora com outras crianças num subúrbio parisiense, todas sob os cuidados da Madame Rosa. É uma senhora já com certa idade, judia que sobreviveu a Auschwitz e que fez sua vida na prostituição. Mais tarde, passou a tomar conta dos filhos das colegas sem condições de criá-los. Ao redor deles, um mosaico de figuras marginais.
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