1. Ataque e defesa. No último dia no cargo, a procuradora-geral da República, Raquel Dodge, denunciou o conselheiro afastado do Tribunal de Contas do Estado do Rio de Janeiro Domingos Brazão, por tentar atrapalhar a investigação do assassinato da vereadora Marielle Franco e de seu motorista. A procuradora também pediu um inquérito na PF para apurar se Brazão foi o mandante do crime. Dodge defendeu o arquivamento de trechos da delação premiada do ex-presidente da OAS Léo Pinheiro por "absoluta falta de elementos". Pinheiro saiu da cadeia no mesmo dia em que Dodge deixou a PGR.
2. Parado, mas dividindo. A investigação sobre o senador Flávio Bolsonaro está suspensa. Mesmo assim, dividiu o Ministério Público do Rio de Janeiro. A procuradora Soraya Taveira Gaya é favorável ao foro especial para o filho do presidente Jair Bolsonaro. Mas o grupo de combate à corrupção do órgão defendeu em comunicado que o caso continue na primeira instância.
3. Senadores mutantes. A senadora Selma Arruda deve se filiar hoje ao Podemos. Com uma condição: que a nova legenda assuma os custos da defesa no processo de cassação de seu mandato no Tribunal Superior Eleitoral. Ex-PRP e PSB, Jorge Kajuru anunciou a troca do Patriotas pelo Podemos para depois procurar o Cidadania.
4. Acordo sob pressão. O Senado aprovou ontem um projeto que garante a verba do fundo eleitoral nas eleições de 2020, mas o acordo entre os partidos é para que o valor seja igual ao de 2018. O projeto voltará para a Câmara.
5. Chances de ficar. A cúpula do PSL tem um favorito para chefiar a Receita Federal: o subsecretário-geral, José de Assis Ferraz Neto, que assumiu o comando do Fisco interinamente após a saída de Marcos Cintra. Ele é próximo de integrantes da direção nacional do partido do presidente Jair Bolsonaro.
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