SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) - Lideranças de ONGs, associações e movimentos de apoio à causa LGBT reagiram ao comentário do ministro do STF Gilmar Mendes feito em entrevista à Folha de S.Paulo. De Portugal, ele disse acreditar que um suposto processo de desinstitucionalização do país promovido pelo PT tem a ver com "más escolhas [de magistrados] para o Supremo".
Sem citar nomes, o ministro afirma que foram privilegiadas nas indicações "pessoas ligadas ao movimento LGBT, ao MST, basistas e coisas desse tipo", e o resultado dessa composição é um "direito penal totalitário".
As fontes ouvidas pela reportagem, algumas em condição de anonimato, receberam as declarações de Mendes com misto de espanto e revolta. Uma delas avalia que ele faz um "outing" (saída do armário) indireto de colegas e deveria revelar os nomes em vez de fazer suposições.
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