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sábado, 29 de agosto de 2015

UM TEXTO DE RONALD MENDONÇA

MILAGRE E PERDÃO

Ronald Mendonça
Membro da AAL


O milagre não pode ser explicado através do raciocínio lógico ou do conhecimento científico vigente. Alguns acontecimentos ("milagres) relatados nas Sagradas Escrituras, especificamente no Velho Testamento, não resistem a uma análise mais acurada. É o caso, por exemplo, do "milagre" da travessia do povo hebreu, a pés enxutos, no Mar Vermelho. Escravizados no Egito, os hebreus, liderados por Moisés, foram perseguidos pelos opressores.
Narra o texto que o exército egípcio não conseguiu atravessar o Mar Vermelho com a facilidade propiciada aos trânsfugas. É que Deus segurara os paredões de mar enquanto o "povo escolhido" passava. Os perseguidores não teriam tido a mesma colher de chá: tão logo o último hebreu alcançou o lado oposto, Jeová acabou a brincadeira. Soltou as águas e boa parte do exército do faraó morreria afogada.
É uma linda história azedada pela ciência, que nega a interferência divina. A explicação seria pelo simples fenômeno das marés. Vazante para os hebreus e enchente para os egípcios.
Sem pretender alongar-me por absoluta falta de argumentos, ouso estender-me ao terreno das “curas” (onde tenho certa experiência): as divinas não são lentas. Com efeito, o Novo Testamento descreve algumas bem marcantes. A cura das cegueiras é algo de fantástico. Mas a que mais me impressiona é a cura dos leprosos.
Ora, direis, o “Homem” tirou pessoas do reino de Hades (inclusive seu amigo Lázaro) e você vem citar prosaicas lepras? Sim, o que me impressiona nesse relato não é a cura em si, mas a ingratidão humana (que também não surpreende). A grande surpresa é a fala “magoada” de Jesus ao único que retornou para agradecer: “Mas, não eram dez...?” Até parece que Ele não conhecia a qualidade do barro que nos gerou.
Nossa Senhora dos Prazeres também demonstra toda sua força, seu prestígio com o Pai Celestial. Se havia alguém que duvidasse dos seus poderes que vá tirando o cavalinho da chuva. Certamente, todas as pessoas que têm o hábito de ler jornal viram um texto, como diria, de mea culpa. Incrível.
Vejam a força de Maria. Com efeito, nossa mãe do Céu (não pode ser outro/a) deve ter obrado divinamente na cabeça do articulista sempre tão radical, que nunca havia admitido os "malfeitos" dos companheiros. Finalmente, reconheceu que seu partido é uma vergonha. O melhor de tudo é que Deus perdoa sempre.

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