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01.06.2015 10h16
31.05.2015 18h03
A 3ª edição da Marcha da Maconha de Alagoas, que ocorreu na tarde deste domingo (31), na orla de Maceió, terminou em confronto com a Polícia Militar (PM). Oito pessoas foram detidas e levadas para o Complexo de Delegacias Especializadas (Code), mas como não houve flagrante, foram conduzidas para a sede da Delegacia Geral da Polícia Civil, em Jacarecica.
Entre os detidos estão Felipe Oliveira, da Anel, Lucas Almeida, estudante de Ciências Sociais da Universidade Federal de Alagoas (Ufal), Wendel Fisher, professor da Ufal, Thati Nicácio, militante do Partido dos Trabalhadores (PT) e o advogado Jonas Cavalcante, que foram presos por desacato. Os depoimentos se estenderam pela madrugada na Delegacia Geral. Policiais e os detidos foram ouvidos.
De acordo com os organizadores do ato, o Batalhão de Operações Policiais Especiais (Bope) e a Radiopatrulha (RP) cercaram os manifestantes, que estavam acompanhando uma cultural no Posto 7, localizado no bairro de Jatiúca, e lançaram bombas de efeito moral e balas de borracha contra os participantes da marcha.
A prisão do advogado mobilizou a Ordem dos Advogados do Brasil em Alagoas (OAB-AL). O presidente da entidade, Thiago Bomfim, e o presidente da Comissão de Direitos Humanos, Daniel Nunes, foram pessoalmente à Delegacia Geral. O advogado Luciano Lima, que os acompanhou, informou que nesta segunda-feira (1º) os representantes da Ordem devem se reunir com o secretário de Estado da Defesa Social, Alfredo Gaspar de Mendonça.
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