Carlito,
Quero parabenizar você pela passagem do seu aniversário com este poema de autor desconhecido que nos convida a planejarmos (através do enfrentamento dos desafios, do estabelecimento de objetivos, do diagnostico, da montagem do plano de ação) e acima de tudo ao “fazer acontecer”.
Neste dia de contar os dias...
Neste dia de contar os dias, comece com uma balança que pese apenas o já-feito, mas logo pegue a peneira, aquela que escolhe só desafios e apenas os que decidem a vida.
Seja exigente, e fique com poucos, mas da melhor qualidade.
Respire fundo e dê um salto para dentro de você naquele compartimento único onde são usinados e armazenados os sonhos de mil octanas que são bússolas para os desafios.
Escolha com paciência, mas decida na janela mais alta do que é único e adolescente em você.
Só então comece a olhar, escutar, cheirar e contar o que está por dentro e por fora do impercebido e do agora; use todos os instrumentais consagrados ou não, contando que o já-conhecido fique pequeno e estreito, e até que a paisagem do desafio seja um novo continente.
Sereno aventureiro, penetre-o com o alerta e a alegria de todos os sentidos, mas agora afine a escolha para ultrapassar o único muro e não cair nalgum labirinto; escolha a brecha e a batalha, e diga isto a você.
É hora de fazer pipocas e não desprezá-las porque todas podem ser caminhos; só você vai poder escolhê-las e transformá-las em sementes.
Juiz-construtor que é você agora tem todas as liberdades para acasalar caminhos e engravidar projetos.
Mas nada terminou; a caminhada, o coito e a construção apenas começam no paraíso escolhido e para sempre provisório.
E chegarão novos dias de contar os dias; quando você irá preferir a balança que só pesa o adiante.
Agora ou lá, comemore não apenas o antes, mas também o imenso ainda-não.
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