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sexta-feira, 27 de fevereiro de 2015
Estudantes fecham Fernandes Lima e cobram transporte escolar. GAZETAWEB.
Estudantes fizeram um manifesto na manhã desta sexta-feira (27), fechando um dos sentidos da Avenida Fernandes Lima, no Farol, onde cobram transporte escolar. Também em protesto, vigilantes ocupam as dependências do Centro de Ensino e Pesquisa Aplicada (Cepa) e querem a revogação do decreto que demitiu 360 seguranças noturnos da rede estadual de ensino. A manifestação já deixa ruas que dão acesso à Avenida totalmente paradas.
De acordo com a secretária do Sindicato dos Vigilantes de Alagoas (Sindvigilante/AL), Mônica Lopes, é inadmissível o tratamento do governo com os profissionais, que dependem dos baixos salários para garantir o sustento das famílias. “Luciano está resistindo e não se reuniu em nenhum momento com a categoria, que está prestes a assinar o aviso prévio, até porque as empresas não receberam e não têm como pagá-los”, informou a secretária.
Mônica ainda rebateu uma entrevista do secretário, quando disse que “os vigilantes não estão preparados para garantir a segurança nas escolas”. “Como não estão preparados se passam por cursos de capacitação de dois em dois anos e, desde o início dos trabalhos, o índice de homicídios quase zerou próximo às instituições?”, questionou. Com faixas e carros de som, a categoria está reunida em frente à Secretaria de Educação e quer a revogação do decreto que demite 360 profissionais.
Já os estudantes fecharam a Fernandes Lima, bloqueando completamente a passagem de veículos no sentido Tabuleiro/Centro. Eles ameaçam fechar o outro lado, caso o governo não dê respostas quanto à retirada do transporte escolar, cujos motoristas também se unem aos alunos no ato público. Os estudantes aproveitam a oportunidade para chamar a atenção do Município para a gratuidade da passagem no transporte público.
“É importante frisar que não é o sindicato que está fechando a avenida. São os alunos que interditam a pista, mas, mesmo assim, apoiamos o protesto e queremos garantir todos os direitos, que são nossos”, disse o presidente do sindicato, Cícero Ferreira.
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