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domingo, 28 de dezembro de 2014

DEU NO JORNAL DA BESTA FUBANA

FAVAS RACHADAS! OPS… RAJADAS!

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Fava rajada – uma delícia pernambucana
Pretendíamos neste último domingo do ano apresentar uma “Retrospectiva” das canalhices que inundaram este brasilzão de meu Deus, dos arroios até o chuí. Não que todos não soubessem – pelo menos “9 Dedos” e “Mentirosa” nunca souberam! – mas que é, de vez em quando necessário relembrar. É um passado que, de tão sujo, não tem flanelinha que limpe esse retrovisor.
Mas… o Papa proibiu! E o Papa será sempre o Papa!
Dessa forma, como hoje também é dia de escracho, resolvemos falar de rachadas, ops perdão, rajadas. Favas rajadas – a melhor coisa que o Papa nos apresentou, apesar do bom papo, da excelente bebida, do coxão de bode assado e, principalmente, da boa receptividade e da excelente música.
Vinhos tintos – secos ou suaves – são sempre bons, independentemente de cobrir rachadas… putisgrila, “rajadas”, eu pretendi escrever. Os franceses, dizem, são os melhores, embora os portugueses não fiquem muito distantes e sejam sempre apropriados para acompanhar uma bacalhoada.
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Vinho tinto cobrindo a racha, digo, a fava rajada
Com favas rachadas…. caramba! De novo! Com favas rajadas ou sem elas o período natalino tem sido uma maravilha. Cheio de saúde e muita paz – e aqui nem entra a costumeira troca de presentes, haja vista que, entre nós, há muito se aboliu o “amigo secreto”. Todos são escancaradamente visíveis e avistáveis sem evitar qualquer redundância.
Por momentos – enquanto o vinho embriagava qualquer nobre enólogo por mais traquejado que pudesse ser – fomos procurar uma boa receita para preparar as rachadas… puta que pariu, de novo! Rajadas, cacete!
Inicialmente, escolha-as bem. Apalpe-as e, se desejar, até cheire-as para se certificar que não estão mofadas ou fora de uso. Em seguida, lave-as bem lavadas para que nada possa atrapalhar na hora de comê-las.
Não se utilize de qualquer tipo de pressão. Elas não gostam de ser pressionadas e até o cozimento tem que ser britanicamente cronometrado. Em seguida veja se ela está crescendo, aumentando de volume. Diminua o fogo e veja se ela está começando a soltar aquele caldo macio, cheiroso e característico. Tempere a gosto com paio ou linguiça. Cubra mais uma vez a panela. Deixe-a em fogo brando por até 10 minutos.
Recomenda-se comê-la ainda quente.
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Salve a racha (perdão! A fava)
Não se utilize de qualquer tipo de pressão. Elas não gostam de ser pressionadas e até o cozimento tem que ser britanicamente cronometrado. Em seguida veja se ela está crescendo, aumentando de volume. Diminua o fogo e veja se ela está começando a soltar aquele caldo macio, cheiroso e característico. Tempere a gosto com paio ou linguiça. Cubra mais uma vez a panela. Deixe-a em fogo brando por até 10 minutos.
Recomenda-se comê-la ainda quente.

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