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18.09.2014 16h45
18.09.2014 15h15
18.09.2014 13h17
A informação é da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad), divulgada na manhã desta quinta-feira (18) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
Esse índice é uma medida do grau de concentração de uma distribuição, cujo valor varia de zero (a perfeita igualdade) até um (a desigualdade máxima).
A Região Nordeste apresentou o maior nível de desigualdade na distribuição do rendimento do trabalho (0,523). E Piauí (0,566) foi o destaque nacional.
“Se observou que de 2013 para 2012 teve aumento do rendimento e certa estabilidade do Índice de Gini. E viu que as variações maiores se deram nos rendimentos mais elevados", afirma Maria Lucia Vieira, gerente da Coordenação de Trabalho e Rendimento (Coren), do IBGE.
Em 2013, os 10% mais pobres receberam, em média, R$ 235 por mês, valor 3,5% superior ao registrado no ano anterior. Por outro lado, os 10% mais ricos concentraram 41,2% do total de rendimento de trabalho – eles ganharam, em média, R$ 6. 930, valor 6,4% maior do que em 2012.
Considerando os rendimentos de todas as fontes (não apenas a renda do trabalho), a distribuição teve tendência decrescente, o que indica melhora na distribuição, segundo o IBGE. O Índice de Gini caiu continuamente, mas em patamares diferentes: ficou estável em 2001 e 2002 – 0,569; diminuiu para 0,504 em 2012; mas, no ano passado, também voltou ao patamar de 2011, de 0,505.
O Índice de Gini de todas as fontes em 2013 foi menor na Região Sul (0,463), onde Santa Catarina foi o destaque nacional (0,438). A região que apontou a maior desigualdade, nesse caso, foi a Centro-Oeste (0,519). No Distrito Federal (0,570), foi constatada o maio índice de desigualdade.
"O que pudemos observar é que de rendimento do trabalho, o Nordeste tem o Gini mais elevado quando olhamos de ‘todas as fontes', passa a ser a Centro-Oeste”, diz Maria Lucia Vieira.
Mulheres e homens
O Índice de Gini também indicou que a distribuição de renda foi mais desigual entre os homens (0,503) do que entre as mulheres (0,477).
O maior nível de concentração da renda entre homens ocupados foi observado no Piauí (0,572), e o menor nível, no Amapá (0,432).
Entre as mulheres ocupadas, o maior nível de desigualdade no rendimento foi encontrado no Maranhão (0,564), e o menor nível, em Santa Catarina (0,381).
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