ANIVERSÁRIO. Completando um pouco mais de seis décadas de vida, Iate Clube Pajussara surgiu em meio a dificuldades, mas cresceu, se popularizou e acompanhou as mudanças na sociedade alagoana
ANCORADO NA MEMÓRIA E NOS CORAÇÕES
Foto: DÁRCIO MONTEIRO
Por: LARISSA BASTOS - REPÓRTER
As amendoeiras serviram de inspiração para que se achasse um cantinho que acomodasse a banda. Logo abaixo, a pista recém-construída, de cimento vermelho e bordas de madeira, ajudara a transformar a então garagem de barcos num perfeito salão de danças. Esteiras de palha e luminárias cobertas de urupemas completavam o cenário para a Noite no Havaí, a primeira festa do Iate Clube Pajussara, em 1953.O acontecimento – cujo objetivo principal era movimentar o departamento social, aumentando o número de sócios – foi apenas a abertura de uma série de emblemáticos bailes realizados pela instituição, que no último dia 21 completou 62 anos de existência. Marcado na memória de muitos alagoanos, o Iate foi palco de grandes acontecimentos e viu de perto a mudança nos hábitos de vida da capital.Surgido como clube náutico, o local nasceu de um grupo de velejadores dissidentes do Clube de Regatas Brasil (CRB), inconformados com a suspensão de um torneio em Alagoas. Os atletas se mobilizaram, convidando outros para a fundação. Dos 50 nomes, somente 19 compareceram à reunião marcada, mas, ainda assim, não demoraria para que tudo estivesse pronto para a criação do Iate Clube Pajussara.Diante da prática de esportes como a vela, o lugar escolhido para sede teria de ser, claro, a praia. O terreno, na então inabitada Praia de Pajuçara, foi escolhido sem dificuldades e primeiro alugado para, alguns anos mais tarde, ser comprado por três milhões e setecentos mil cruzeiros após um empréstimo com o Banco dos Retalhistas
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