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domingo, 6 de abril de 2014

JB NA HISTÓRIA

4 de abril de 1968: O assassinato de Martin Luther King

"I have a dream that my four little children will one day live in a nation where they will not be judged by the color of their skin but by the content of their character". Luther King
O assassinato de Martin Luther King. Jornal do Brasil? Sexta-feira, 6 de abril de 1968.

Líder da luta pelos direitos civis, Martin Luther King, 39 anos, foi assassinado com um tiro no pescoço. Encontrava-se sozinho na varanda do hotel em que se hospedara, em Tennessee, quando foi alvejado. Conduzido imediatamente ao hospital, morreu instantes após ser internado, sem dizer uma só palavra, nem esboçar qualquer gesto.

Assim que a população tomou conhecimento do assassinato ocorreram saques, tiroteios e incêndios. O presidente em exercício, Lindon Johnson, falando pelo rádio e televisão ao País, fez um apelo para que o povo evitasse a violência além de pediu a união de todos os americanos no luto pela morte do líder. Apóstolo da não-violência, Luther King discordava dos líderes mais radicais do Poder Negro, sem fugir ao diálogo com eles. Como uma espécie de ponte entre radicais e conservadores, conseguiu se afirmar na liderança negra de maior prestígio no país e no exterior.

Seguidor de Gandhi, Martin Luther King morreu do mesmo modo que o seu mestre, 20 anos antes: assassinado. Sua devoção pelos da não-violência se manifestou quando o futuro líder pacifista, aos 20 anos de idade, ouviu uma conferência sobre Mahatma Gandhi na Universidade de Harvard.

Nascido em 15 de janeiro de 1929 em Atlanta, filho e neto de pastores da Igreja Batista, tornou-se um dos mais importantes líderes do ativismo pelos direitos civis através de campanhas pela não violência e de amor para com o próximo. Luther King conferenciava com Ministros de Estado e várias vezes foi chamado para discutir problemas com Kennedy e Johnson. Em 1964, recebeu das mãos do Rei Olavo, da Noruega, o Prêmio Nobel da Paz, além de ter sido galardoado em seu país mais de 40 prêmios por suas atividades em prol da democracia.

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