No tocante à eliminação do canteiro central, deve-se considerar a agressão ambiental e visual, pois sumiria a única coisa bonita na principal entrada de Maceió, onde se consolida um cenário arquitetônico de incrível feiura. Imaginem esse horizonte castrado da única faixa verde digna de nota na cidade alta.
Enfim, a grande esperança de ordenamento no trânsito naquela região continua depositada na (demoradíssima) obra de urbanização do Vale do Reginaldo, projeto que foi apresentado – pronto e acabado – em 1989, ainda na gestão Guilherme Palmeira, pai do atual prefeito (na época, um garoto de 12 anos). Apresentado pelo então responsável pelo planejamento urbano, o arquiteto e urbanista Marcos Vieira, a ideia causou sensação. Depois de 23 anos, apesar de todas as radicais alterações sofridas pela cidade, ainda é a proposição mais nova e mais completa para o enfrentamento do trânsito entre o platô e a planície de Maceió.
Oxalá possa essa obra rejuvenescedora vir a ser concluída antes de ultrapassar os umbrais antigamente determinados para as balzaquianas.
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