A atriz Julie Gayet, suposta amante do presidente da França, François Hollande, é alvo de uma nova polêmica, após o governo do país ter desmentido sua nomeação ao júri da Villa Medici (Academia da França em Roma), embora ela tenha sido anunciada no site da prestigiada instituição cultural francesa. O semanário satírico "Le Canard Enchaine" revelou na terça-feira (14) à noite a nomeação de Julie, feita em dezembro do ano passado. O site da instituição cultural indicava na manhã desta quarta-feira (15) que a atriz fazia parte desse júri artístico, junto com a artista plástica Anne-Marie Clairet, a coreógrafa Marie-Agnès Gillot e a compositora Lucia Ronchetti. O júri tem como incumbência a seleção de 15 moradores, pesquisadores ou artistas que trabalharão, a partir de setembro, na Villa Medici pelo período de 1 ano ou 1 ano e meio. Mas, na manhã desta quarta-feira, o Ministério da Cultura da França anunciou que a atriz não havia sido nomeada oficialmente. "Seu nome foi proposto por Eric de Chassey, diretor da Academia da França em Roma, mas a ministra (Aurélie Filippetti) decidiu não nomeá-la. O decreto não havia sido assinado", indicou à AFP o gabinete da ministra da Cultura.
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